Este blogue tem conteúdo adulto. Quem quiser continuar é risco próprio; quem não quiser ler as parvoíces que aqui estão patentes, só tem uma solução.
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terça-feira, 6 de junho de 2017

Cozinha

Gosto de cozinhar.

Gosto de misturar ingredientes à maluca, como a massa de espirais e esparguete que coze neste preciso momento dentro de um tacho temperado com uma mistura de condimentos asiáticos. Gosto de juntar cogumelos com tomate e deixar apurar com algum picante, caril, noz moscada. Comida simples, fácil de fazer, invenção minha, o meu sabor.

Gosto de cozinheiros que saibam partir a louça toda em programas de televisão, que mostram a realidade da restauração em Portugal: as cozinhas imundas, as combinações sem sentido e os clientes satisfeitos na sua ignorância. Afinal já alguém teve coragem de pedir ao dono do restaurante para visitar a cozinha? Olhos que não veem, coração que não sente.

Gosto de cozinhar para mim mesmo, sem ter que enganar os outros, mas também gosto de cozinhar para alguns, aqueles que merecem a minha confiança, que podem ver a minha forma de preparar os alimentos e que, acima de tudo, me comparem com os estereótipos a que estão habituados, que façam cara feia mas que na hora de provar olhem para mim e com um sorriso nos lábios me digam "gosto, está muito bom". 

Post Criptum

O resultado:




segunda-feira, 9 de maio de 2016

Preguiça

Sinto-me atacado por hordas de preguiça, especialmente durante a tarde. Assim que chego a casa "olho" para as tarefas que julgam ter a minha atenção, mas na verdade, sento-me em frente ao computador e dou largas à minha destreza manual. O rato, este belo exemplar cujas teclas gastas às vezes já não respondem ao comando, é sem sombra de dúvida o hardware mais utilizado. Segue-se o teclado, comprado numa loja oriental e que por vezes se lembra disso e deixa de escrever em bom português.

Resolvi hoje contrariar um pouco esta sensação de moleza que normalmente me percorre o corpo, como se de uma corrente eléctrica se tratasse. Coloquei as mãos na massa e o resultado foram umas bolachas deliciosas, com farinha integral, sem adição de qualquer açúcar, uma maravilha para a dieta que não existe.

Vinte horas, altura de pensar em jantar. Olho para o fogão e resolvo fazer uma maluquice qualquer: corto duas cebolas em rodelas, vários dentes de alho e dentro de um pirex, após regar com um fio de azeite, disponho de três pequenas postas de bacalhau. Cubro com papel de alumínio e coloco no forno, previamente aquecido. Logo após aqueço uma tigela de sopa, para acalmar o estômago que já dá sinal.

Escusado será referir o cheirinho que percorre a casa, aquela cebola com o alho, temperados com sumo de limão... oh que delícia. Que belo pitéu terei daqui a alguns minutos: bacalhau assado no forno com pão. Tudo bom para a engorda.





domingo, 8 de novembro de 2015

A minha sopa...

... ficou verde.

Será que a posso considerar ecológica?


sexta-feira, 19 de junho de 2015

Simplicidade

Comer farinheira cozida com pão.


Como se fosse um prato excepcional.


quinta-feira, 18 de junho de 2015

Pão

Ando numa de fazer pão em casa. Aquilo que parece ser o mais simples alimento a ser preparado, afinal tem muito que se lhe diga. Não é só uma mistura de farinha, sal, água e fermento, é acima de tudo uma ciência que alguns dominam com mais facilidade, enquanto outros andam ainda a nadar. Desta vez saiu bem melhor que à primeira tentativa e embora o forno a gás não seja o mais indicado, acredito que encontrarei a receita ideal.

Lembrei-me da Ode ao Pão, tão bem declamada pelo Mário Viegas, que deixou este mundo no século passado, mas que contínua na memória do povo.


quarta-feira, 1 de abril de 2015

Tradições

Nazaré não é só praia, santuário, elevador, sete saias, mar, turismo. Na Nazaré também existe folclore, paisagem e uma das mais belas tradições e um dos meus petiscos favoritos, o carapau seco.


Resultado da necessidade de conservar o peixe, secando-o, a arte chegou até aos nossos dias. Dizem as más línguas, que o segredo de tão saboroso pitéu é a mijinha que as peixeiras fazem para dentro do balde da salmoura. Seja esse o segredo ou não a verdade é que o carapau seco, vendido ali mesmo na praia, mais seco para comer na hora, menos seco para cozer ou para assar na brasa, se tornou um símbolo daquela bonita vila, do distrito de Leiria.


Frequentemente se dirijo àquelas paragens e raramente é a vez que de lá saio sem uma dúzia ou duas de carapaus secos, devorando um ou dois ali mesmo e cozinhando o resto já em casa. Hoje foi ingrediente de uma bela caldeirada à minha moda, simples e sem grandes temperos, já que a saúde assim me obriga.

Acompanhou o carapau a posta de atum de barrica (peixe conservado em salmoura e demolhado), o bacalhau e a cavala, temperados com o maravilhoso piri-piri, que juntamente com o tomate, a cebola, o alho e o louro, conferiram às batatas e ao molho tão bom sabor. Não faltou à festa o azeite e o vinho branco, nem sequer a boa fatia de pão de trigo que foi secando o molho do fundo do prato, limpando-o quase na perfeição.

Hajam deliciosas tradições que cá o Ribatejano logo as aproveitará.


sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Arroz

Quando me levantei já o polvo estava descongelado. Por surpresa minha afinal eram dois pequenos e não um, como seria de esperar. Coloquei-o a cozer, só com cebola, alho e azeite, como mandam os Poveiros. Juntei umas folhas de louro e um piri-piri seco, como manda a minha consciência. Não gosto de polvo duro mas a desfazer-se também não, prefiro senti-lo na boca dando uso aos dentes.

Um bom Chef desenrasca-se sempre, mesmo quando um dos ingredientes principais do arroz de polvo está quase no fim, o arroz precisamente. Juntei massa esparguete partida aos pedaços pequenos. O arroz e a massa cozem com tempos diferentes mas não importa, quando o arroz já está bem cozido, empapado, e a massa quase no ponto, junto os pedaços de polvo. Deixo aquecer bem, ferver e tapo o tacho apagando o lume logo de seguida. Deixo suar e está pronto a servir.

Vai ser o meu almoço, daqui a alguns minutos.


Fotografia póstuma


quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Coisas que odeio

Queimar os dedos enquanto cozinho.

          Queimar a língua com comida muito quente.

                    Trincar um lábio enquanto mastigo.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Pão

A minha cabeça aparenta mais idade do que o Cartão de Cidadão atesta eu ter. Saí do emprego e fui ao supermercado comprar pão... e não é que me aviei doutros artigos e esqueci o precioso alimento? Só me apetece é bater com a cabeça na parede para ver se resulta em algo bom.

Experimentei há algumas semanas atrás um pão indiano, cozido na chapa e até ficou bom. Desta vez decidi-me por uma receita de pão Pita. Aproveito enquanto a massa cresce para vir aqui contar mais esta loucura. Nunca se sabe se não sai melhor que o costume (leia-se sempre que eu faço uma nova receita).



O outro blogue vai de "vento em popa". Já publiquei dois textos e o terceiro está quase acabado. Ando a escrever freneticamente, como a adivinhar semanas de falta de inspiração, pelo que tenho de aproveitar enquanto a vontade dura. rsrsrs


domingo, 23 de março de 2014

Frutas

Não é a pizza que eu mais gosto pois é das pré-fabricadas, mas é sem dúvida a que tens os ingredientes mais a meu gosto: adoro ananás na pizza!




segunda-feira, 17 de março de 2014

Romantismo


Comida romântica... massa em forma de coração.

looooooooooool


PS: Este ribatejano não percebe nada de romantismo. (pelo Provedor do blogue)




terça-feira, 11 de março de 2014

Criatividade

Mesmo em momentos menos bons há necessidade de se criar algo novo.


Mesmo que o aspecto não seja o melhor, posso comprovar, embora seja (muito) suspeito, que ficou bem saboroso.

Poderei considerar um prato quase vegetariano?


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Pensamentos culinários

Prefiro cabeças de alho com dentes grandes. Além de darem menos trabalho a descascar é mais fácil de picar. Não tenho desses no momento na minha cozinha, pelo que me dei ao trabalho de descascar uns dez e cortá-los às rodelas. Já dentro do tacho, cobri o fundo com o azeite e três folhas de louro cortadas ao meio. Adoro o sabor do louro e é sem sombra de dúvida um dos meus temperos favoritos.

Quando o alho alourou juntei umas rodelas de chouriço cortadas ao meio, para dar algum sabor ao refogado. Juntei uma lata de cogumelos cortados, desses mais baratos, já que sendo para mim não há necessidade de me armar em fino. Lavei o resto da polpa de tomate da garrafa com vinho branco e deitei dentro da mistura.

É nestas alturas que a minha mente imagina mil e uma formas de continuar o cozinhado. Opto por três batatas cortadas em cubos pequenos, já que custam um pouco a cozer, sem as descascar sequer. Deixo levantar fervura, após ter junto um pouco mais de água e meio cubo de caldo de peixe. Aqui é que o prato começa a ficar estranho.

As batatas fervem um pouco e em cima da bancada já esperam duas postas de bacalhau que cortei em pequenos pedaços. Coloco os nacos na fervura, junto um pouco de picante e pouco depois salsa picada grosseiramente. É só esperar que as batatas cozam totalmente. Apago o lume, cubro o tacho e deixo assentar.

Sirvo-me mas acabo por voltar a colocar uma parte da dose no tacho novamente. Além de não precisar de comer tal quantidade, fica mais para o almoço de amanhã. Acompanho com uma bordinha de pão e com meio copo de tinto. Acabo a refeição com uma maçã e dois pedacinhos de chocolate culinário.

Pego na caneca de chá que fiz enquanto jantava e sento-me junto ao computador. A vontade era de fazer um comentário político, optei por uma receita culinária, tema que fica melhor neste espaço de reflexão.

Mando uma mensagem a alguém especial, pergunto quando iremos jantar de novo. Faz-me falta conversar um pouco, deixar as letras para quem está longe, reservando para quem está perto as palavras sonoras. Não sei se haverá oportunidade, o tempo e a vontade é que mandam.


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Sopa

Outono gelado. Noite.

Acendi a lareira e sentei-me no sofá. O computador ligado assim como a televisão. Acompanho um jogo de curling, embora não perceba muito do assunto. Joga a Alemanha contra a Noruega, equipas femininas.

Acabei de comer uma sopa feita ao cair da noite. Receita simples, com ingredientes que estavam no frigorífico. Colhi uma courgette que ainda cresceu no jardim. A próxima não deverá vingar por causa do gelo.

Aqui estou. O calor enche a sala aos poucos, embora seja complicada de aquecer. Um salão de baile neste castelo frio. Aos poucos o calor da lenha de oliveira diminui o frio que se faz sentir em alguns cómodos da casa. Lá fora está bem pior.

Não falta o calor do fogo... falta o restante...


quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Falta

Reconheço a falta que me fazes quando percebo que não vou conseguir comer a outra metade da pizza.


terça-feira, 12 de novembro de 2013

Culinária

Não preciso de psicólogos ou psiquiatras, chegam-me os diversos hobbies e em especial a culinária. Não encontro melhor terapia para a minha tontice.

Estava a preparar as minhas migas (estão uma delícia) quando me lembrei de uma conversa que ouvi numa esplanada.

1ª voz - Hoje convidaram-me para trabalhar fora do país mas não aceitei.
2ª voz - Então porquê?
1ª voz - Porque não consigo viver tão longe de ti.

(silêncio)

2ª voz - E se eu fosse contigo?
1ª voz - Mesmo assim não aceitaria, pois sei que tens cá as tuas raízes e eu jamais queria que te afastasses delas.

As coisas de que me lembro enquanto preparo os meus pitéus...


segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Jantar domingueiro

Uma espécie de polvo à lagareiro (versão própria)


Gelado de morango com baixo valor calórico (um dia destes publico a receita)


Olarecas

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Ainda não foi hoje...

... que segui à risca uma receita.

Se bem que desta vez nem sequer havia propriamente uma receita.


quarta-feira, 1 de maio de 2013

segunda-feira, 1 de abril de 2013

E se a minha vida...

... fosse tão colorida como a minha culinária?!

O meu almoço


Gosto de cor na minha comida. Gosto do odor que invade a casa. Adoro o sabor que fica nas minhas papilas gustativas.

Não gosto de comida gourmet. Pratos avançados. Pequenas doses que não alimentam. Não tenho Jeito para enfeitar pratos, pois a arte não nasceu comigo.

Prefiro pratos simples. Fáceis de preparar. Com ingredientes que estejam à mão.

Gostava de ter quem os provasse... É o preço de morar na parvónia.