Este blogue tem conteúdo adulto. Quem quiser continuar é risco próprio; quem não quiser ler as parvoíces que aqui estão patentes, só tem uma solução.
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terça-feira, 4 de novembro de 2014

Verde

Acordo cedo e meio levantado olho pela janela e aprecio o céu. Está limpo e raios solares invadem o quarto, passando pelo espaço que o cortinado deixa disponível. Visto o equipamento, preparo o pequeno-almoço, a bebida energética. Calço as sapatilhas, fecho a fivela do capacete, envolvo as mãos em álcool e enfio-as dentro das luvas. Coloco o conta quilómetros a zeros e inicio a aventura de domingo.

Não sei porquê mas a minha imaginação nem sempre funciona como eu bem quero. Talvez a rotina diária seja a culpada, invadindo todos os espaços livres do cérebro, comandando os meus movimentos e as minhas vontades. Comecei a escrever uma das histórias mais interessantes, parei porém, não por falta de enredo, simplesmente parei. Anseio a vontade de continuar tão grande empresa, talvez o faça em breve.

Escolho caminhos conhecidos. Passo pela cidade e vejo o pouco movimentada que está. Pouco passam das oito da manhã e à excepção de alguns madrugadores que como eu aproveitam para esticar os músculos, todos ficam na cama até mais tarde. O meu organismo ainda se lembra que as dificuldades do terreno se ultrapassam com alguma destreza, como se eu nem precisasse de dar a ordem ou tomar a decisão mais acertada.

As semanas são sempre iguais. De casa segue-se para o trabalho. Almoço. Trabalho. Volto a casa, passando para comprar pão ou para ver as novidades na loja de bricolagem que está disponível, comparo preços e acabo por sair com uma coisa qualquer, algo que será utilizável um dia. O meu companheiro de quatro patas surge ao portão, saltita e ladra, como se eu tivesse voltado de uma viagem de vários dias. Faço-lhe as festas possíveis, lanço-lhe dois ou três piropos e entro em casa. O refúgio.

A nascente do rio está seca, sinal que o inverno ainda tarda. Resta-lhe as fontes que mais abaixo o alimentam e que o transformam numa estrada aquática, para patos. Atravesso-o e embrenho-me entre os eucaliptos que povoam os arredores. A partir dali é um constante subir e descer, caminhos que me fazem sentir ainda mais aventureiro. Não sigo por trilhos complicados, mas não me nego a alguma dificuldade. Um motociclista passa por mim, talvez perguntando-se o que faz uma bicicleta num trilho de motas.

Não vale a pena os senhores lá do palácio imporem o fim às tradições, contínuo a cumpri-la escrupulosamente. O Dia de Todos os Santos é passado em família, a que resta. Já não há "Pão Por Deus", porque já não devem haver pobres ou porque já ninguém se dá ao trabalho de perder tempo a enfornar tabuleiros de broas. Optamos por sair, comprar as flores e ir ao cemitério visitar os entes queridos, almoçar fora e ver o mar.

Ao fundo está a cidade, aquela onde cresci. Do sítio onde me encontro parece apenas um conjunto de blocos no fundo do vale. Até lá o verde da floresta e ao fundo a serra. Aprecio a paisagem que já quase não tem nada de natural. Antes onde haviam campos a perder de vista são agora fileiras de eucaliptos, a única árvore que ainda representa algum dividendo aos proprietários. Não sou completamente contra, já que assim existe alguma preocupação em manter a floresta limpa. Sou ambientalista mas como dizia um falecido historiador, podemos bem equilibrar o ambiente e as necessidades humanas.

Parece que o outono se instalou finalmente, tal e qual me lembro dele nos tempos de miúdo. Dias a chover. Frio. Trovoada. Parece que volto atrás e me lembro do fascínio que tinha ao ver a onda a descer a estrada, entrando em seguida nas valetas. O vento vergava as árvores lá no outeiro. O fumo das chaminés seguia direcções várias, sempre acompanhando o sopro do céu.

Já estou perto de casa, basta mais um esforço para percorrer o quilómetro mais complicado - o final. O branco das paredes que no verão reflectem a luz do sol já se vê. A garrafa de bebida energética já se encontra quase vazia. Só faltam mais umas pedaladas. Acabou. Arrumo a montada, tiro o equipamento suado e entro no chuveiro. Mais uma manhã de domingo bem passada.


domingo, 19 de janeiro de 2014

Certeza

Ao domingo a certeza é só uma: chegar a casa inteiro.

Um dia frio, um dia de chuva, uma vontade louca de me fazer à lama. Aproveitei uma aberta no tempo e fiz-me à estrada. Como é habitual, a montada escolheu o caminho. Alcatrão no início mas uma vontade enorme de se meter por estradadões. Areia, alguma pedra, muito barro, um sem número de poças de água. Gosto de fazer a minha montada feliz e estando ela contente eu fico maravilhado.

Os pés porém não gostam muito de molho, especialmente quando significa muitos quilómetros de humidade excessiva. No verão sabe bem, mas nesta altura só não é tão desagradável porque a vontade e o sentimento de liberdade compensa quase todas as adversidades.

As subidas fazem puxar por todos os músculos. Por vezes o cansaço quase vence, mas é nessas alturas que energias escondidas dão sinal e o topo atinge-se mais depressa. O mais importante é chegar lá acima nem que tenha que desmontar e fazer os metros finais a pé. Como se trocasse de papel com a montada, sendo eu o transporte.

Penso na vida enquanto rodo entre as poças aparentemente mais fundas e cujos perigos estão escondidos pela água de aspecto lamacento. É nestes momentos que recordo outras aventuras, que encontro possíveis soluções para os problemas, que deixo para trás os momentos menos felizes, em forma de grito.

O sol nem sempre é a única companhia, a água acaba por ser o elemento constantemente presente, seja no espaço que percorro, alojada no equipamento, no suor, na bebida energética que consumo e que por vezes acompanha a tradicional banana, fonte de potássio, ou umas dentadas nas barras de cereais que guardo na mochila.

Ando sozinho normalmente, embora saiba que é mais perigoso. Não que não encontre com quem partilhe as emoções da aventura mas porque às vezes é a melhor forma de esconder as parvoíces que faço, tal como desmontar por causa de pequenos rasgos ou simplesmente porque gosto pouco de descer por terrenos muito inclinados ou apenas mais técnicos. Não há que ter vergonha, mas sou assim.

Por esta altura é assim a minha manhã domingueira, entregue ao desporto, à aventura, aos trilhos já tantas vezes percorridos no passado mas que se renovam a cada ano que vivo.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Jantar domingueiro

Uma espécie de polvo à lagareiro (versão própria)


Gelado de morango com baixo valor calórico (um dia destes publico a receita)


Olarecas

domingo, 27 de janeiro de 2013

Vamos falar de sexo

Hoje não que é domingo.

lol


domingo, 11 de novembro de 2012

Obrigado

Às vezes é preciso agradecer...

... mesmo sem qualquer razão especial.


domingo, 14 de outubro de 2012

Miscelânias

Definitivamente o verão foi-se embora e as temperaturas outonais invadem o meu espaço. Já não sabe bem andar pela casa de calções e as calças passam a ser a indumentária necessária.

Acabou mais um fim-de-semana... um pouco diferente dos outros. Não pela chuva mas pela oportunidade que me surgiu de me perder pela nossa capital. Sábado de tarde e lá me embrenhei pelas ruas alfacinhas em busca de caminhos desconhecidos.

As conversas continuam a fluir, vindas directamente do mundo para o meu computador. Impressionante o número de desconhecidos que povoam as minhas listas de contactos. Tantos são aqueles que nunca conhecerei pessoalmente, não por não querer, mas porque estão tão longe. Tão longe que só me transformando em pássaro os poderei alguma vez enfrentar.

As notícias são sempre as mesmas. Crise. Finanças. Governo. Dificuldades. Famílias desempregadas. Orçamento. Troika. Como se no nosso país mais nada se passe. Mesmo no meio de tanta incerteza há sempre a esperança de encontrar um pouco de alegria. Um desafogo.

Espero uma semana profissionalmente agitada. Como se eu pudesse substituir um chefe que se encontra de férias. A verdade é que o tempo de serviço traz mais do que cabelos brancos. Traz uma responsabilidade que não é recompensada. Especialmente quando o bolso é cada vez mais pequeno, pois mais pequena é a quantidade de recurso que lá chega.

Pessoalmente? Isso é outra história e este blogue não tem memória suficiente para aguentar com toda a informação. Apenas uma leve esperança... talvez.


domingo, 22 de abril de 2012

Às vezes...

... sinto-me assim


Como uma pedra, ali inerte à espera que alguém a pegue e desloque para outro lado.

domingo, 15 de abril de 2012

Sexo

Vários visitantes perguntam quando é que me debruço sobre o tema "sexo". Na realidade é um tema tão escrito na blogosfera que pretendo que o meu blogue seja diferente, não publicando nada sobre o assunto.


Por outro lado, gosto do que leio nos blogues amigos ou conhecidos. Gosto das fotografias, dos pequenos trechos de vídeo, das músicas explícitas, das histórias, dos momentos, do que vai no cérebro de cada um. Chamem-lhe simples coscuvilhice ou interesse.


Ou seja, fico a pensar que devo ser um retrógrado neste assunto. Fico a pensar que se publicar mais sobre assuntos "picantes", terei efectivamente mais visitas, mais comentários, mais interessados. Ou então estou a fazer uma grande confusão dentro das minhas células cinzentas.


Não tenho interesse em centenas de visitas diárias. Basta-me uma única para sentir que alguém passa por cá (é claro que tenho muitas provas disso). Basta-me uma única visita para sentir que estas letras arrumadas em palavras, que constituem frases, têm algum sentido para mais alguém.


Não tenho experiências sexuais para relatar aqui. São minhas e não para partilhar perante uma multidão virtual. Não me importo de falar delas, mas perante indivíduos que tenham a oportunidade de o fazer também comigo. Frente-a-frente. Sem rodeios. Sem desconfianças.


Porém às vezes também tenho que ceder nas minhas decisões. Confiar um pouco mais no mundo exterior. Dar aos outros aquilo que gosto de receber. Por isso mesmo reuni com os Provedores e expus o assunto. Confiei nos comentários e conselhos que me deram. É bom ter com quem falar.


Após muita reflexão, decidi tomar a inédita decisão de publicar pensamentos, curiosidades ou pequenas histórias sobre sexo. Porém (existe sempre a outra face da moeda) só a partir de 2022, pois preciso de tempo para me preparar e acho que dez anos serão suficientes (que acham?!).


É meio de Abril, três semanas de Primavera já se passaram, é tempo de criar novos objectivos... novas ambições.


É domingo... que seja bom para todos!!!

domingo, 18 de março de 2012

Fusões culinárias

Ter à disposição dezenas de canais de televisão é uma loucura. Especialmente quando uma parte são dedicados à culinária.

Hoje após o almoço lá consegui manter os olhos abertos, sentado no sofá (não é fácil). Estava a dar um programa de culinária com uma receita das Caraíbas. Rabo de boi guisado, com vários acompanhamentos.

Já no meu castelo, resolvi experimentar uma parte da receita. Como um dos acompanhamentos já eram uma derivação da receita original, a minha receita passou a ser uma fusão com a minha própria culinária.


O prato levou couve, bacon, chouriço, cebola, alho, caldo de carne e leite de côco (uma novidade na minha cozinha).

Sim, o que vêem na lateral do prato é mesmo banana frita em manteiga e um pouco de óleo. Parece uma combinação estranha, mas o sabor a côco e o travo doce da banana até ficou muito bom.


domingo, 26 de fevereiro de 2012

Voltar aos velhos costumes

Tomar banho...





... depois de uma volta de bicicleta.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Outros domingos

Tenho saudade da minha "missa" domingueira...


domingo, 8 de janeiro de 2012

Eu sei...

... que já estão com saudades de novidades minhas, mas não tenho tido cabeça suficiente para actualizações.

Estou a apostar no exercício físico, estava a ficar preso das pernas (já pareço um velhinho a falar). É isso que ando a fazer à tarde. Hoje comecei o dia com uma maravilhosa caminhada ao frio.

Já agora, parabéns ao Ricardo. Sou sempre o último. lol