Este blogue tem conteúdo adulto. Quem quiser continuar é risco próprio; quem não quiser ler as parvoíces que aqui estão patentes, só tem uma solução.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

25 de Abril

Uma manhã na natureza e um dedo inchado.

Haverá melhor comemoração?!


terça-feira, 9 de abril de 2013

1984

No programa da manhã da rádio M80, os apresentadores recordavam o primeiro dia de aulas e convidavam os ouvintes a partilharem as suas memórias. Recordei assim o meu primeiro dia de aulas. Recordo-me como se tivesse sido apenas ontem.

Decorria o ano de 1984. Penso que naquela altura as aulas começavam sempre após o início de Outubro. As vindimas ainda decorriam e a minha mãe estava ausente por causa do trabalho. Quem me levou à escola foi a minha avó materna.


A escola nova estava a ser construída e as aulas decorriam num outro espaço. Só no início de 1985 estreei a escola nova. Um edifício moderno, na altura, com duas salas. Creio hoje que seriam ainda resquícios do tempo "da outra senhora" porque as duas salas não tinham comunicação entre elas. Hoje já não é assim, felizmente.

Em 1984 ainda se usava mala ou pasta, pois as mochilas só eram utilizadas a partir do 5º ano. A minha era azul e acho que foi oferecida pelo meu padrinho.



Ainda recordo as velhas carteiras de madeira maciça com os bancos em peça única. A velha prateleira por baixo para arrumar a pasta. A inclinação do tampo. As ranhuras no topo para colocar as canetas e o furo redondo para o recipiente da tinta permanente. Muitos já haviam usado aquele mobiliário e eu seria o último.

No primeiro dia, após a apresentação, a primeira classe entretinha-se a pintar pequenos desenhos, impressos nos cadernos pelos velhos carimbos que a escola tinha. Foi o primeiro dia de um percurso de 17 anos de escola. E ainda o relembro.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Começou bem o dia...

... mas acabou mal.

Sai uma música para dançar e esquecer as tristezas!


E se a minha vida...

... fosse tão colorida como a minha culinária?!

O meu almoço


Gosto de cor na minha comida. Gosto do odor que invade a casa. Adoro o sabor que fica nas minhas papilas gustativas.

Não gosto de comida gourmet. Pratos avançados. Pequenas doses que não alimentam. Não tenho Jeito para enfeitar pratos, pois a arte não nasceu comigo.

Prefiro pratos simples. Fáceis de preparar. Com ingredientes que estejam à mão.

Gostava de ter quem os provasse... É o preço de morar na parvónia.


Épicos

Sou fã de filmes épicos.

Gosto da monumentalidade que rodeia um bom filme, seja ele histórico ou de fantasía. Os grandes heróis têm o seu lugar no imaginário de cada um de nós.

Ontem decidi deixar a choradeira de lado (um dia eu explico) e optei por um bom filme no canal Hollywood.  Alexandre, O Grande. Não se trata de fantasia pois o herói Macedónio existiu, tendo construído um dos maiores impérios de todos os tempos. Morreu novo, antes dos 33 anos.

Mosaico de Alexandre com o seu cavalo Bucéfalo

Sendo uma personagem histórica, já sabemos à partida qual vai ser o seu fim, o seu destino. Mesmo assim, é de ficar com os olhos colados na tela, a observar os pormenores, que apesar de nem estarem todos documentados, acredito serem o mais fiéis possível, tendo em consideração o que se conhece da sociedade da altura.

Colin Farrell, o actor que protagoniza o grande herói

É conhecido, pelos relatos históricos, que aos grandes heróis eram atribuídos grandes feitos e muito se conhece sobre a vida dos mesmos. Mesmo os heróis de fantasia. Recordo Aquiles, que muito é falado no filme. Aquiles e o seu famoso calcanhar, a única parte do seu corpo vulnerável. Aquiles é conhecido também pelo seu amor a Pátroclo. E foi por ele que morreu em Tróia.

A educação de Aquiles, por James Barry

Alexandre não foi diferente de um dos seus grandes heróis. É conhecido o seu amor por Heféstion e por ele morreu também. Talvez este desfecho seja a fantasia que o personagem desejou, porque o mais certo é ter sido envenenado por um dos seus pares, em busca de glória e poder, que só Alexandre tinha.

Cartaz cinematográfico (2004)

O filme em sim é bastante interessante e como já disse, cola os olhos à tela. É claro que se nota a realização tipicamente americana. Talvez por serem os mais avançados nas técnicas ou simplesmente por assim o quererem. Os filmes americanos são maioritariamente realizados como se fosse o espírito americano sempre o herói principal. No meio de todas as adversidades há sempre uma réstia de esperança.

Uma nota final para a interpretação de Sir Anthony Hopkins. Que há a dizer? Qualquer filme com este grande senhor já ganha só pela sua presença.

Anthony Hopkins no papel de Ptolomeu

Arte na Grécia antiga