Este blogue tem conteúdo adulto. Quem quiser continuar é risco próprio; quem não quiser ler as parvoíces que aqui estão patentes, só tem uma solução.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Tea Time

Sou um chazeiro quase profissional.

A minha carta de chás conta já com uma incríveis 16 qualidades. O que vai reinando ainda é o chá verde (chá verde, chá verde + chá branco, chá verde com menta). Entre as variedades estão a camomila, o funcho, a cidreira, barbas de milho e hoje comprei videira vermelha.



Desde que comprei a cafeteira eléctrica que o chá passou a ser a bebida mais consumida aqui por casa. As refeições acompanho-as com chá. Foi assim ao almoço e assim foi ao jantar. E lá mais para a frente lá vou repetir a dose.



quarta-feira, 13 de março de 2013

Francisco


Este blogue deseja ao novo chefe da Igreja católica um bom pontificado. Muitos desafios herdou, que os saiba resolver com decisões acertadas.

Vou estar de olho. LOL

terça-feira, 5 de março de 2013

Dei comigo...


... à procura de mim próprio no meio desta confusão.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Actualidade católica

Confesso que um quarto de século de João Paulo II fez com que fosse mais difícil de aceitar Bento XVI. A ligação do papa polaco a Fátima tornou-se a meu ver, uma das maiores "alianças" do ultimo século e ultrapassar esse facto foi de certo modo muito complicado para mim. Apesar de João Paulo II ter sido o terceiro papa da minha vida, foi sem dúvida aquele que mais me influenciou. Jurei para mim mesmo nunca mais esquecê-lo, pois foi o homem clerical que mais mudou o mundo recente.

Em 2010 percebi finalmente que Bento XVI não era a pessoa que os jornalistas "pintavam". Que se poderia esperar de um alemão que teve que "alinhar" com a política do seu país, mesmo que com ela não concordasse? Sempre foi e sempre será assim. Conheço pessoas que pertenceram à Mocidade Portuguesa e no entanto são extraordinárias.

Fátima, considerada por muitos o "altar do mundo", abençoou Bento XVI. Foi nesse momento que percebi que o homem com cara estranha de vestes brancas afinal era um tesouro na Igreja Católica. Muito se disse sobre as suas intervenções. Disse o que tinha a dizer e ainda bem que o fez, pois mostrou que a Igreja Católica está ao nível de todas as outras, especialmente as mais radicais. Não se pode dizer o que quer que seja sobre o Alcorão, mas pode-se atacar a Bíblia à vontade? E quantos não fazem fortuna à conta dela?

Escândalos sempre existiram e foram cometidos muitos erros no passado. Afinal, esta Igreja é constituída por homens. E os homens não são perfeitos, porque se o fossem talvez o mundo já tivesse terminado de vez. E Bento XVI teve que gerir a situação. Tal como se fosse qualquer outro chefe de estado que tenha herdado suspeitas de corrupção e crimes imperdoáveis.

A necessidade de se escolher um papa com alguma rapidez após o falecimento de João Paulo II, ditou o destino de um pensador já de idade avançada. Dizem por aí que a seguir a um bom papa vem normalmente um mais fraquito. Essa ideia falhou com João XXIII e com Bento XVI, que foram realmente pessoas que muito mudaram no topo da Igreja Católica. Muitos dirão que foi pouco, mas já diz o velho ditado "Roma e Pavia não se fizeram em um dia".

Bento XVI ficará na história como um papa que soube quais as suas limitações, principalmente físicas e exigentes para os dias de hoje, que resignou para o bem de tão importante instituição universal. Não esperamos que um homem de 86 anos ande a jogar ténis ou a fazer maratonas, mas esperamos sim que possa ter a força necessária para levantar a mão e dar um murro na mesa, se necessário.

Esperei até hoje para comentar aqui este assunto, pois só agora me sinto livre para o fazer. Fechou-se um ciclo na Igreja Católica, em breve outro se iniciará. Não espero que o próximo papa faça tudo o que considero correcto, espero sim que tome decisões que melhor reumam o consenso de todos. Pois o papa não está lá para nos agradar, está lá para nos ensinar que o mundo pode ser melhor, mesmo que para isso se demore mais do que esperamos.

Obrigado Bento XVI.