Este blogue tem conteúdo adulto. Quem quiser continuar é risco próprio; quem não quiser ler as parvoíces que aqui estão patentes, só tem uma solução.

sábado, 30 de junho de 2012

Contos inacabados

Saí cedo do trabalho e voei para casa;

Quero ter tudo pronto para quando chegares.

Distribuí as velas de cheiro e as flores trazidas do mercado,

Coloquei a toalha de mesa nova,

O novo conjunto de louça,

Aqueles copos que não querias que eu comprasse,

Mas que tanto adoras.

Na cozinha preparei um jantar dos Deuses;

O teu prato preferido, com as ervas certas, com os cheiros correctos.

Abri aquele vinho especial, que foi oferecido no Natal.

Agora é tempo de tratar de mim;

Para começar um banho, quero deixar na água o dia.

Quero passar para a noite completamente refrescado,

Só para ti.

Vesti aquela roupa que me esconde,

Mas que deixa adivinhar tanto… tu sabes.

Passei aquela fragrância, que utilizo em ocasiões especiais;

Sim, esta é muito especial.

Com tudo preparado, acendi as velas e esperei por ti.

Ouvi um carro a chegar, as dobradiças do portão do jardim a rangerem,

A chave a rodar os trincos da fechadura… e eis que te vi.

Cansado me parecias, mas ficaste espantado quando me viste,

Com todo aquele aparato na sala… ficaste em silêncio.

Levantei-me e fui até à tua boca, toquei os teus lábios com os meus.

Disse-te para te livrares do dia e colocares a roupa que estava em cima da
cama à tua espera.

Fui buscar o vinho e servi-o para nós dois.

Não demoraste muito, ainda bem; muito se há-de passar esta noite.

Estavas diferente, muito mais interessante, com aquele sorriso que me derrete.

Vieste até mim, pegaste no copo e elevaste-o até à tua boca.

Beijaste-me, deixaste sentir o sabor inconfundível daquele vinho alentejano,

Já me deixas louco… não, não partas já para o meu pescoço…

A noite ainda está para começar… há tempo.

Durante todo o jantar os teus olhos não saíram de cima de mim,

A cada garfada senti o teu desejo, cada gole de vinho, a tua volúpia.

Nem me deixaste levantar a mesa,

Puxaste-me para o sofá, apagaste o candeeiro de pé e deixaste que a sala
fosse iluminada unicamente pelas velas;

Senti-me único… sentimo-nos únicos.

Pousei a cabeça no teu colo e beijaste-me… adoro o gosto dos teus lábios, o
carinho da tua língua.


(...)

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Já falta pouco...

... para te alcançar.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Trocadilhos

Tenho estado a pensar
Receio que tenha razão
Isto de número impar
Ou é bom... ou não

Tenho certo cá na ideia
Risco até outra opção
E não é por ser feia
Sai fora do coração



terça-feira, 19 de junho de 2012

Definições

Horário de verão.

Proporciona-me tempo adicional para as minhas tarefas caseiras. O meu castelo precisa de carinho. Os meus projectos amontoam-se ali na oficina, esperando que eu os acabe. As plantas que precisam de ser regadas e as ervas daninhas arrancadas. Aproveitei para cuidar da sementeira de cabaças que a vizinha, sempre ausente, não cuida. Uma espécie de boa vizinhança.

Sala.

O espaço onde mais tempo vivo, a par da cozinha, claro. Olho as paredes a precisarem de peças de decoração. O quadro que comprei e que nunca veio comigo. O novo projecto que ainda não saiu do papel. A porta do armário já concluída e que dá nova côr. O cantinho a precisar de um toque especial.

Janela.

Olho o exterior. Imagino quantas aventuras poderei ter naqueles caminhos brancos. O verde que se transforma em ouro. As frutas nas árvores a crescerem e a amadurecer. O terreno do vizinho que este ano não foi cultivado, mas que se apresenta com uma alegria verde, sarapintada de amarelo e vermelho, as flores da época.

Computador.

O meu espaço. Motor que me leva além paredes. Entro nas outras salas, mesmo nas mais longínquas. Crio as minhas fantasias. Brinco com as palavras. Ouço outros momentos e outras culturas. E escrevo. Pois escrever é e sempre será, o maior sonho realizado.

sábado, 9 de junho de 2012

Hoje andei...

... pela cova da beira.

Fui à cereja.

Adoro-te Portugal!

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Velhos escritos

Em tempos escrevi assim:

"A vida dos meus sonhos
 Tem tristeza e alegria
 O melhor a acontecer
 Era poder vivê-la um dia"

1998


Passaram 14 anos e já não sei o que escrever.


domingo, 3 de junho de 2012

Sabores

Cresci a ver novelas brasileiras. E novela brasileira que se preze tem um bolo de fubá à mesa ao pequeno-almoço.


Seguindo o espírito da experiência, procurei a melhor e mais fácil receita de bolo de fubá na internet.

Juntei os ingredientes necessários e parti para a aventura. A receita é simples: fubá (farinha de mandioca), farinha de trigo, açúcar, ovos, leite, óleo (usei o que tinha em vez de óleo de milho), fermento. Untei uma forma de furo com manteiga e polvilhei com farinha e coloquei no forno. A receita original dizia cerca de 20 minutos mas a minha mistura esteve quase uma hora no forno.

Não coloco aqui a foto do meu bolo, pois respeito os meus visitantes brasileiros. Além disso, não quero nenhuma queixa em alguma associação protectora do bolo de fubá, se é que me entendem.

Acho que inventei o queijo de fubá. LOL

Foi apenas o primeiro... outras tentativas acontecerão.


sexta-feira, 1 de junho de 2012