Este blogue tem conteúdo adulto. Quem quiser continuar é risco próprio; quem não quiser ler as parvoíces que aqui estão patentes, só tem uma solução.
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terça-feira, 2 de agosto de 2016

Fruta da época



Confesso que a fruta da época preferida é sem dúvida a melância.


Fresca


 Doce


Boa para levar para a praia


Sumarenta


Comem-se as pevides


E com a casca que sobra até se faz compota.


Alguém ainda duvida que eu adoro melância? rsrsrs


terça-feira, 21 de junho de 2016

Noite de verão

Abafado. É o que se sente dentro destas quatro paredes que compõem a sala. As janelas estão entreabertas na esperança de entrar algum do ar fresco que povoa a noite aqui na rua ao lado, onde a lua está amarela e uma névoa que entre nós passa dá-lhe um ar de mistério, como se uma cena de filme se tratasse, talvez daqueles de terror.

É assim uma noite de verão na minha morada. O ar quente, as roupas espalhadas nas costas das cadeiras ou nos sofás, a pele à mostra, nua. Chinelos de praia nos pés, calções azuis com costuras em verde. Um chá fresco, embora no momento seja apenas uma ideia.

O verão chegou e com ele as noites de ócio.




segunda-feira, 7 de julho de 2014

Às vezes no silêncio da noite...

Tantas vezes dou por mim a pensar que o silêscio se torna cada vez mais insuportável. Afinal, faz-me um pouco de confusão não ouvir nada, especialmente quando se repete todos os dias.

Gostava de poder ouvir mais do que o som que vem do despertador ou das melgas que voam em meu redor, em busca da melhor área da minha pele para picarem e me sugarem aos poucos.

Já nem a coruja das torres que aqui morava ao lado eu ouço. Tantas vezes a amaldiçoei que acho que deve ter migrado para uma outra ruína qualquer. Apenas um latido de um cão ao longe, por vezes, corta o desconcertante som do silência.

É verão. É nesta altura que o silêncio é interrompido pelas festas das aldeias em volta. Agora é a da sede de freguesia, que deixou de o ser devido à última reforma administrativa. Passam das duas da madrugada e lá tenho que ouvir, involutariamente, a mísica em altos berros. O pior é que as palavras chegam à minha casa com uma nitidez tal, que acho sinceramente que os que ainda por lá resistem nem as devem o sentir da mesma forma.

Esta termina esta noite, mas a próxima inicia dentro de três dias. É mais longe mas invariavelmente parecerá ser aqui à porta.

Não sou contra as festas de verão mas raios, um homem também precisa de dormir. Oh silêncio sagrado!


terça-feira, 24 de setembro de 2013

textos inacabados (1)

Era minha intenção parar de escrever por uns dias mas o "bichinho" não me deixa em paz. Inauguro aqui uma série de textos que ficarão inacabados, possivelmente para sempre. Um amigo diz-me que serei um escritor famoso por não terminar o que começo. Tem sido assim em muitos momentos da minha vida, mas isso é outra conversa.

Aproveitando a época eleitoral actual comecei a escrever uma história com a campanha como tema de fundo. Os nomes das personagens escolhidas vieram à cabeça com naturalidade, por isso não devem ser confundidas com possíveis conhecimentos que eu tenha. Gosto dos nomes e pronto.



Apenas mais um dia de campanha eleitoral numa movimentada rua da cidade. Uma multidão seguia o candidato, cabeça de lista para o principal órgão executivo da região. Marco, um jovem de apenas 22 anos, encontrava-se no meio da confusão. Uma bandeira na mão esquerda, na outra um megafone, a mandar palavras de ordem, de apoio. Os seus cabelos, orgulho daquele rapaz de pele bronzeada, resultado de um verão passado na praia, esvoaçavam com a brisa que se fazia sentir, naquela tarde praticamente outonal.

Apertos de mão, abraços, conversas, promessas certamente faltas. Tudo normal para uma campanha eleitoral em que a imagem se torna cada vez mais importante, deixando para trás as qualidades que realmente interessam para o posto que será ocupado. E Marco apoiava tudo aquilo. Não por ser igual mas por querer ser diferente. Sonhador dizem alguns; força de vontade em querer mudar, dizia para si próprio o rapaz, que quase rouco, seguia o cortejo, quantas vezes arrastado, quase no ar.

Uma rua mais larga surgiu de repente. A multidão espalhou-se e Marco pôde finalmente tocar com os pés no chão. Decidiu parar um pouco para recuperar o fôlego e sentou-se na primeira esplanada que encontrou.

“Uma água fresca faz favor”, pediu Marco ao empregado que rapidamente chegara à mesa. A garrafa de litro e meio depressa veio parar à sua beira. Pensou para si que era um exagero, mas a verdade é que num ápice virou três copos quase a entornarem. Sabia-lhe bem a frescura naquela tarde ainda quente. Olhou em volta e deu-se conta de que a multidão tinha dispersado quase na totalidade. Talvez tivessem ido em busca de sombras ou simplesmente invadido os cafés instalados em redor. O candidato meteu-se pelo centro comercial da esquina e Marco ficou para trás. Nem se preocupou com a campanha, afinal estava ali tão bem naquela sombra. “Amanhã há mais”, disse baixinho.

“Desculpe, pode-me dizer onde fica esta rua?”. Marco virou-se para a direita em busca da boca por onde saiu aquela pergunta, Junto de sim, um rapaz aparentando a mesma idade, olhava-o com um papel na mão, esperando uma resposta. Notava-se o aspecto de turista pois as roupas frescas, mochila, óculos escuros e uma ténue mancha de suor assim o comprovavam. Marco tentou explicar mas atrapalhou-se e perdeu-se nas indicações. “Olhe o melhor é eu levá-lo até lá ou ainda se perde, já que vou para aquela zona também”, prontificou-se Marco.

A malha urbana era realmente demasiado complicada de se explicar. Marco meteu por aquelas ruas que conhecia, talvez querendo até mostrar o seu lado de guia turístico ao rapaz que a seu lado ía, atento às explicações que lhe eram dadas sobre alguns edifícios. Chamava-se Chico e estava a descobrir a cidade. Preferia o final do verão, antes de começar as aulas na faculdade, onde estudava arte e design.


“Olha, eu também estudo lá”, disse Marco. “Eu sei... já te vi por lá”, respondeu Chico com um sorriso nos lábios e tirando os óculos de sol, mostrando os lindos olhos que por trás deles se escondiam. “A verdade é que conheço bem a cidade, mas foi um pretexto que encontrei para falar contigo”. Marco ficou espantado...


segunda-feira, 8 de julho de 2013

Boa semana

Para ir à neve.



domingo, 6 de janeiro de 2013

Dia de Reis

Hoje é dia de Reis

Conta a tradição católica que 3 reis magos - Baltazar, Belchior e Gaspar (nada de piadas faz favor) -  orientados por uma estrela, seguiram até à gruta onde nasceu Jesus e ofertaram ouro, incenso e mirra.

Nos dias que correm já não se ofertam tais riquezas. Nem sequer laços de amizade sincera... mas isso é outra história.


Bem, não era esta a foto que queria colocar aqui, mas como é Verão no Brasil e lá o Natal calha nessa maravilhosa estação, não fica muito mal. É uma homenagem estendida aos nossos "brothers".

sexta-feira, 1 de junho de 2012

terça-feira, 15 de maio de 2012

sábado, 24 de março de 2012

Os Provedores lembram...

... que amanhã quando fôr

 da manhã

devem aumentar para 

 da manhã.

É a hora de Verão em Portugal!!!