Este blogue tem conteúdo adulto. Quem quiser continuar é risco próprio; quem não quiser ler as parvoíces que aqui estão patentes, só tem uma solução.

terça-feira, 21 de junho de 2016

momentos

Aos poucos os raios de sol que espreitavam pelas portadas entreabertas foram enchendo o quarto de luz. Acordou e manteve-se aconchegado entre as almofadas, tentando abrir os olhos embora a vontade fosse de mantê-los fechados.

Lembrava-se agora dos momentos que vivera na noite passada. O toque, o cheiro, os gemidos prazenteiros que se originavam naquela cama, os beijos doces, lábios que se tocaram. Tudo acabou antes da meia-noite do dia anterior, quando o motivo de tão agradáveis momentos abandonou a cena.

Mantinha-se ali, deitado entre as almofadas, imaginando que àquela hora ele estaria a acordar, talvez abraçado à mulher com quem casara.


Noite de verão

Abafado. É o que se sente dentro destas quatro paredes que compõem a sala. As janelas estão entreabertas na esperança de entrar algum do ar fresco que povoa a noite aqui na rua ao lado, onde a lua está amarela e uma névoa que entre nós passa dá-lhe um ar de mistério, como se uma cena de filme se tratasse, talvez daqueles de terror.

É assim uma noite de verão na minha morada. O ar quente, as roupas espalhadas nas costas das cadeiras ou nos sofás, a pele à mostra, nua. Chinelos de praia nos pés, calções azuis com costuras em verde. Um chá fresco, embora no momento seja apenas uma ideia.

O verão chegou e com ele as noites de ócio.




quarta-feira, 15 de junho de 2016

quinta-feira, 2 de junho de 2016