Este blogue tem conteúdo adulto. Quem quiser continuar é risco próprio; quem não quiser ler as parvoíces que aqui estão patentes, só tem uma solução.

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Afinal...

"Cada dia que passa, tão igual ao anterior, parece ser apenas mais uma continuação de algo que deveria ter já cessado de existir."

Seria assim o início de mais um texto literário, caso eu soubesse desenvolver uma ideia que parece ser tão descabida de sentido. Escrever sobre todos os dias que parecem ser tão inconfundíveis entre si, demonstraria apenas o marasmo do real destino que os meus escritos aparentam, de forma tão desconcertada, seguir.

Calor. É isso que sinto mesmo nos dias mais frescos, uma verdadeira primavera fora de época. Talvez o cansaço ou apenas a aparente preguiça, me façam pensar nos dias como se realmente fossem importantes. Não o são para o fim desejado, apenas para o avançar da idade, que me faz apenas pensar em todos os momentos passados, especialmente aqueles em que uma aparente alegria, ocupava pelo menos um par de horas.

Até as nuvens passam, assim diz o povo. Não passa porém esta incontornável vontade de fazer melhor cada vez que aqui me perco. Na realidade, nesta inconfundível verdade, pouco aprendo. E assim, aos poucos, talvez até a uma velocidade demasiado rápida, me vou perdendo em ideias sem sentido, mais do mesmo.

Comecei a semana com uma estranha viagem ao passado, recordando memórias que esperava não existirem sequer na minha biblioteca de momentos já vividos. Foi quase intenso, não tanto como as dores nas pernas que restaram, sinais de que me mantenho em movimento. Quero voltar a sentir tal sensação, talvez sejam emoções assim que me façam voltar à realidade e a curiosidades antigas.

Contínuo assim, sempre igual e no entanto com uma leve sensação de que já mudo um pouco. O futuro a Deus pertence.


sexta-feira, 27 de junho de 2014

Questão

Como dizer a uma pessoa, educadamente, que o que ela está a precisar é de sexo?!

Oh coisa dificil...

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Recordar António

Dou comigo muitas vezes a pensar o que seriam hoje aqueles que deixaram este mundo cedo demais. Que diferença poderia cada um ter feito na sua área de actividade, que modelos poderiam hoje ser.



Recordo António, não o santo que hoje se comemora, o da trilogia de santos que protegem Lisboa, pelo menos na alma de cada um dos seus habitantes, mas o outro, aquele que por ironia do destino se findou no dia do casamenteiro. António Joaquim Rodrigues Ribeiro, um amarense que decidiu partir para a capital, onde aprendeu a profissão de cabeleireiro, profissão mal vista pelos aclamados "machos latinos" da altura. Mas foi no panorama musical que este António mais se destacou, principalmente pelas suas músicas quase tão loucas como o seu irreverente aspecto.

António deixou-nos há trinta anos. Deixou-nos acima de tudo uma maravilhosa memória musical, que contínua a encantar as gerações. Muitos foram os que fizeram versões das suas músicas, reconhecimento alto da importância do que nos delegou para sempre.

Hoje recordo o António... o Variações.