Este blogue tem conteúdo adulto. Quem quiser continuar é risco próprio; quem não quiser ler as parvoíces que aqui estão patentes, só tem uma solução.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Culinária & Tradição

Cortam-se as febras grelhadas aos pedaços e regam-se com o azeite quente com alho picado, orégãos, pimenta. Não junto uns pingos de vinagre porque já acabou. Acompanha com pão de três dias, torrado, a que se passa um dente de alho para dar sabor. Vinho branco fresco e depois café d'Avó, que já se encontra a assentar, como manda a regra.

É assim o jantar nesta terça-feira gorda. Manda a tradição que se coma carne. Quarta-feira de cinzas marca o início da quaresma e é dia de peixe, tal como as sextas-feiras. Quarenta dias de jejum e abstinência, objectivos difíceis nesta era de consumismo e facilidade.

Mantenho a tradição e obrigação católica. Aproveito para fazer uma ou outra penitência extra, não que seja usual, apenas o é no meu pensamento e forma de viver.


sábado, 25 de fevereiro de 2017

Nada...

... como uma noite de sono para ultrapassar as dificuldades.


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Fim-de-semana

O último deste mês de Fevereiro, o mais curto do ano. Que raios estou eu a escrever? Afinal todos sabem que este Fevereiro tem apenas 28 dias.

É talvez mais um capítulo quantas vezes já por mim escrito, sobre uma noite de sexta-feira onde não acontece nada. Talvez seja preguiça. Talvez este hábito desconcertante de me manter sozinho em casa, quando existe um mundo a ser descoberto, pessoas a conhecer, aventuras possíveis.

Sinto-me cada vez mais só e cada vez mais me envolvo nesta inércia, não tentando lutar com as poucas forças que me restam, para contrariar um fim que se aproxima a velocidade estonteante.

Lamurioso fico neste meu cantinho construído, nesta casa que por vezes se torna enorme, como se um palácio com mil e um quartos, desses dos contos de fadas. Raios para isto tudo. Raios para mim. Raios...





sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Desabafo

Confesso que não almejo para mim a felicidade que outros poderão atingir e que para isso trabalham todos os dias das suas vidas. Não me vejo ao lado de ninguém, além dos meus sonhos, nos monólogos que mantenho comigo próprio, quantas vezes ditos em voz alta, em que as paredes são as únicas testemunhas, mudas.

Saber porém que alguém está a construir uma vida, em especial uma pessoa que considero amiga e que alguma forma é importante para a minha existência enquanto homem, deixa um gosto agridoce. Contente fico por um lado, por outro começo a pensar em mim próprio, talvez no meu egoísmo e acima de tudo, na minha actual forma de viver.

Facilmente diria que a mudança seria uma possível solução para o que sinto, porém passar à acção parece ser efectivamente assunto mais complicado. A engrenagem mantém-se enferrujada e o óleo necessário ao movimento parece ser cada vez mais difícil de adquirir, como se estivesse na prateleira do supermercado, mas o preço fosse proibitivo.

Poucas coisas me tiram o sono. A felicidade parece ser uma dessas coisas.