Este blogue tem conteúdo adulto. Quem quiser continuar é risco próprio; quem não quiser ler as parvoíces que aqui estão patentes, só tem uma solução.
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quinta-feira, 1 de março de 2018
Não resisti...
... a publicar mais uma fantástica canção da banda Galandum Galundaina, na nossa segunda língua oficial, o mirandês.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
Culinária & Tradição
Cortam-se as febras grelhadas aos pedaços e regam-se com o azeite quente com alho picado, orégãos, pimenta. Não junto uns pingos de vinagre porque já acabou. Acompanha com pão de três dias, torrado, a que se passa um dente de alho para dar sabor. Vinho branco fresco e depois café d'Avó, que já se encontra a assentar, como manda a regra.
É assim o jantar nesta terça-feira gorda. Manda a tradição que se coma carne. Quarta-feira de cinzas marca o início da quaresma e é dia de peixe, tal como as sextas-feiras. Quarenta dias de jejum e abstinência, objectivos difíceis nesta era de consumismo e facilidade.
Mantenho a tradição e obrigação católica. Aproveito para fazer uma ou outra penitência extra, não que seja usual, apenas o é no meu pensamento e forma de viver.
quarta-feira, 1 de abril de 2015
Tradições
Nazaré não é só praia, santuário, elevador, sete saias, mar, turismo. Na Nazaré também existe folclore, paisagem e uma das mais belas tradições e um dos meus petiscos favoritos, o carapau seco.
Resultado da necessidade de conservar o peixe, secando-o, a arte chegou até aos nossos dias. Dizem as más línguas, que o segredo de tão saboroso pitéu é a mijinha que as peixeiras fazem para dentro do balde da salmoura. Seja esse o segredo ou não a verdade é que o carapau seco, vendido ali mesmo na praia, mais seco para comer na hora, menos seco para cozer ou para assar na brasa, se tornou um símbolo daquela bonita vila, do distrito de Leiria.
Frequentemente se dirijo àquelas paragens e raramente é a vez que de lá saio sem uma dúzia ou duas de carapaus secos, devorando um ou dois ali mesmo e cozinhando o resto já em casa. Hoje foi ingrediente de uma bela caldeirada à minha moda, simples e sem grandes temperos, já que a saúde assim me obriga.
Acompanhou o carapau a posta de atum de barrica (peixe conservado em salmoura e demolhado), o bacalhau e a cavala, temperados com o maravilhoso piri-piri, que juntamente com o tomate, a cebola, o alho e o louro, conferiram às batatas e ao molho tão bom sabor. Não faltou à festa o azeite e o vinho branco, nem sequer a boa fatia de pão de trigo que foi secando o molho do fundo do prato, limpando-o quase na perfeição.
Hajam deliciosas tradições que cá o Ribatejano logo as aproveitará.
Resultado da necessidade de conservar o peixe, secando-o, a arte chegou até aos nossos dias. Dizem as más línguas, que o segredo de tão saboroso pitéu é a mijinha que as peixeiras fazem para dentro do balde da salmoura. Seja esse o segredo ou não a verdade é que o carapau seco, vendido ali mesmo na praia, mais seco para comer na hora, menos seco para cozer ou para assar na brasa, se tornou um símbolo daquela bonita vila, do distrito de Leiria.
Frequentemente se dirijo àquelas paragens e raramente é a vez que de lá saio sem uma dúzia ou duas de carapaus secos, devorando um ou dois ali mesmo e cozinhando o resto já em casa. Hoje foi ingrediente de uma bela caldeirada à minha moda, simples e sem grandes temperos, já que a saúde assim me obriga.
Acompanhou o carapau a posta de atum de barrica (peixe conservado em salmoura e demolhado), o bacalhau e a cavala, temperados com o maravilhoso piri-piri, que juntamente com o tomate, a cebola, o alho e o louro, conferiram às batatas e ao molho tão bom sabor. Não faltou à festa o azeite e o vinho branco, nem sequer a boa fatia de pão de trigo que foi secando o molho do fundo do prato, limpando-o quase na perfeição.
Hajam deliciosas tradições que cá o Ribatejano logo as aproveitará.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Experiências na vida
Antes dois recados.
1 - Para quem se queixou que eu publico pouco por aqui, aviso já que esta semana até se vão fartar de ler.
2 - Este blogue não é uma biblioteca de receitas culinárias esquisitas, mas sim de experiências culinárias esquisitas.
Agora a segunda publicação do dia.
Ao contrário do que podem pensar, viver sozinho tem as suas virtudes. É claro que as minhas experiências culinárias (mesmo as esquisitas) é uma das maiores e que desde já anuncio (como se fosse preciso).
Certo dia visionava um programa na televisão sobre as leguminosas da família das fabácias - os grãos. Vocês sabiam que uma das leguminosas mais consumidas no mundo é o grão (vulgarmente o mais conhecido é o grão de bico)? E num dos locais onde é consumido, é base para um prato culinário denominado homus (sei que parece com um termo da biologia, que constava nos programas da escola no meu tempo).
Na verdade é um prato com grão e outros ingredientes, nomeadamente sumo de limão, alho (cá está um dos meus temperos favoritos), coentros frescos, pasta de sésamo, azeite, sal fino e pimenta moída. Trata-se de uma pasta do tipo paté.
Como moro na parvónia, tive que me deslocar à parvónia vizinha, para tentar encontrar alguns dos ingredientes, principalmente a pasta de sésamo. Invariavelmente não encontrei, nem sequer a totalidade dos ingredientes necessários para fazer a pasta (é claro que quando fui à procura da receita do homus, aproveitei para procurar a da pasta também).
Improvisei assim e fabriquei a pasta com outro óleo, que não o óleo de sésamo (se fosse de palma, teria sorte).
Ingredientes para dentro do liquidificador e triturei tudo. Neste momento está a refrescar no frigorífico, pois é essa a ideia. Provavelmente será uma boa receita para o Verão, mas mesmo assim experimentei hoje.
Quarta-feira de cinzas é o primeiro dia da quaresma... e eu esqueci que não é dia de comer carne. É dia de jejum, para quem respeita a tradição católica, tal como eu tento cumprir. Pronto, comecei logo com um pecado, mas vou a partir de hoje, tentar cumprir a velha tradição. Pois são as tradições que definem uma nação.
1 - Para quem se queixou que eu publico pouco por aqui, aviso já que esta semana até se vão fartar de ler.
2 - Este blogue não é uma biblioteca de receitas culinárias esquisitas, mas sim de experiências culinárias esquisitas.
Agora a segunda publicação do dia.
Ao contrário do que podem pensar, viver sozinho tem as suas virtudes. É claro que as minhas experiências culinárias (mesmo as esquisitas) é uma das maiores e que desde já anuncio (como se fosse preciso).
Certo dia visionava um programa na televisão sobre as leguminosas da família das fabácias - os grãos. Vocês sabiam que uma das leguminosas mais consumidas no mundo é o grão (vulgarmente o mais conhecido é o grão de bico)? E num dos locais onde é consumido, é base para um prato culinário denominado homus (sei que parece com um termo da biologia, que constava nos programas da escola no meu tempo).
Na verdade é um prato com grão e outros ingredientes, nomeadamente sumo de limão, alho (cá está um dos meus temperos favoritos), coentros frescos, pasta de sésamo, azeite, sal fino e pimenta moída. Trata-se de uma pasta do tipo paté.
Como moro na parvónia, tive que me deslocar à parvónia vizinha, para tentar encontrar alguns dos ingredientes, principalmente a pasta de sésamo. Invariavelmente não encontrei, nem sequer a totalidade dos ingredientes necessários para fazer a pasta (é claro que quando fui à procura da receita do homus, aproveitei para procurar a da pasta também).
Improvisei assim e fabriquei a pasta com outro óleo, que não o óleo de sésamo (se fosse de palma, teria sorte).
Ingredientes para dentro do liquidificador e triturei tudo. Neste momento está a refrescar no frigorífico, pois é essa a ideia. Provavelmente será uma boa receita para o Verão, mas mesmo assim experimentei hoje.
Quarta-feira de cinzas é o primeiro dia da quaresma... e eu esqueci que não é dia de comer carne. É dia de jejum, para quem respeita a tradição católica, tal como eu tento cumprir. Pronto, comecei logo com um pecado, mas vou a partir de hoje, tentar cumprir a velha tradição. Pois são as tradições que definem uma nação.
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