Se alturas existem em que o disparate é tema por excelência dos meus escritos, outras alturas são aquelas em que a verdade vem ao de cima e dou por mim a reconhecer o verdadeiro valor do que escrevo. É nessas alturas que as palavras se conjugam de uma outra forma, trazendo ao mundo exterior sentimentos e pensamentos que invadem todo o arquivo que é o meu cérebro. Ficar parado expectante que tais coisas se me varram da memória é opção muitas vezes excluída, talvez por entender que me são devidos diversos elogios, mesmo que os mesmos sejam só minha imaginação. Não reconheço em mim qualquer vontade ou coragem expressa de me fechar ao mundo, antes pelo contrário, desejo que as palavras voem e se espalhem, mesmo que por pouco tempo, já que o tempo tem uma definição completamente diferente neste mundo que escolho para transmitir os meus escritos. Difícil seria ficar parado, deixando para os outros a complicada tarefa que é a de deixar estórias escritas nesta que é a mais bonita língua de todo o mundo.
Este blogue tem conteúdo adulto. Quem quiser continuar é risco próprio; quem não quiser ler as parvoíces que aqui estão patentes, só tem uma solução.
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sábado, 6 de junho de 2015
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Conversas à hora do almoço
Uma mesa com quatro colegas:
A - percebe de papel
B - percebe de palha
C - percebe de tecidos
D - percebe de queijo
Fala-se sobre queijo e todos parecem saber (ou têm mania apenas) ainda mais do que o que é especialista em queijo.
Facto interessante: Ninguém sabe que D percebe de queijo.
Moral da história: A conversa dá vontade de rir... só que D não quer dar nas vistas.
A - percebe de papel
B - percebe de palha
C - percebe de tecidos
D - percebe de queijo
Fala-se sobre queijo e todos parecem saber (ou têm mania apenas) ainda mais do que o que é especialista em queijo.
Facto interessante: Ninguém sabe que D percebe de queijo.
Moral da história: A conversa dá vontade de rir... só que D não quer dar nas vistas.
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Pensamentos culinários
Prefiro cabeças de alho com dentes grandes. Além de darem menos trabalho a descascar é mais fácil de picar. Não tenho desses no momento na minha cozinha, pelo que me dei ao trabalho de descascar uns dez e cortá-los às rodelas. Já dentro do tacho, cobri o fundo com o azeite e três folhas de louro cortadas ao meio. Adoro o sabor do louro e é sem sombra de dúvida um dos meus temperos favoritos.
Quando o alho alourou juntei umas rodelas de chouriço cortadas ao meio, para dar algum sabor ao refogado. Juntei uma lata de cogumelos cortados, desses mais baratos, já que sendo para mim não há necessidade de me armar em fino. Lavei o resto da polpa de tomate da garrafa com vinho branco e deitei dentro da mistura.
É nestas alturas que a minha mente imagina mil e uma formas de continuar o cozinhado. Opto por três batatas cortadas em cubos pequenos, já que custam um pouco a cozer, sem as descascar sequer. Deixo levantar fervura, após ter junto um pouco mais de água e meio cubo de caldo de peixe. Aqui é que o prato começa a ficar estranho.
As batatas fervem um pouco e em cima da bancada já esperam duas postas de bacalhau que cortei em pequenos pedaços. Coloco os nacos na fervura, junto um pouco de picante e pouco depois salsa picada grosseiramente. É só esperar que as batatas cozam totalmente. Apago o lume, cubro o tacho e deixo assentar.
Sirvo-me mas acabo por voltar a colocar uma parte da dose no tacho novamente. Além de não precisar de comer tal quantidade, fica mais para o almoço de amanhã. Acompanho com uma bordinha de pão e com meio copo de tinto. Acabo a refeição com uma maçã e dois pedacinhos de chocolate culinário.
Pego na caneca de chá que fiz enquanto jantava e sento-me junto ao computador. A vontade era de fazer um comentário político, optei por uma receita culinária, tema que fica melhor neste espaço de reflexão.
Mando uma mensagem a alguém especial, pergunto quando iremos jantar de novo. Faz-me falta conversar um pouco, deixar as letras para quem está longe, reservando para quem está perto as palavras sonoras. Não sei se haverá oportunidade, o tempo e a vontade é que mandam.
Quando o alho alourou juntei umas rodelas de chouriço cortadas ao meio, para dar algum sabor ao refogado. Juntei uma lata de cogumelos cortados, desses mais baratos, já que sendo para mim não há necessidade de me armar em fino. Lavei o resto da polpa de tomate da garrafa com vinho branco e deitei dentro da mistura.
É nestas alturas que a minha mente imagina mil e uma formas de continuar o cozinhado. Opto por três batatas cortadas em cubos pequenos, já que custam um pouco a cozer, sem as descascar sequer. Deixo levantar fervura, após ter junto um pouco mais de água e meio cubo de caldo de peixe. Aqui é que o prato começa a ficar estranho.
As batatas fervem um pouco e em cima da bancada já esperam duas postas de bacalhau que cortei em pequenos pedaços. Coloco os nacos na fervura, junto um pouco de picante e pouco depois salsa picada grosseiramente. É só esperar que as batatas cozam totalmente. Apago o lume, cubro o tacho e deixo assentar.
Sirvo-me mas acabo por voltar a colocar uma parte da dose no tacho novamente. Além de não precisar de comer tal quantidade, fica mais para o almoço de amanhã. Acompanho com uma bordinha de pão e com meio copo de tinto. Acabo a refeição com uma maçã e dois pedacinhos de chocolate culinário.
Pego na caneca de chá que fiz enquanto jantava e sento-me junto ao computador. A vontade era de fazer um comentário político, optei por uma receita culinária, tema que fica melhor neste espaço de reflexão.
Mando uma mensagem a alguém especial, pergunto quando iremos jantar de novo. Faz-me falta conversar um pouco, deixar as letras para quem está longe, reservando para quem está perto as palavras sonoras. Não sei se haverá oportunidade, o tempo e a vontade é que mandam.
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