Este blogue tem conteúdo adulto. Quem quiser continuar é risco próprio; quem não quiser ler as parvoíces que aqui estão patentes, só tem uma solução.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Mensagem 260

Quando comecei o blogue nunca esperei atingir sequer as 200 publicações. Esta é a mensagem número 260 e já começa a ser complicado escrever coisas novas. Existem porém temas em que não me importo de voltar.

Não me vejo a morar longe do campo. Se bem que por estas bandas o que não há falta é de campo. As cidades não têm mais de meia dúzia de quilómetros de um lado ao outro, tudo o resto em volta é verde.

Para quem passa a vida a sonhar com uma casinha rodeada por verde e espaço para cultivar flores, nem sabe da "missa a metade". Imagino-me muitas vezes dentro de um apartamento, num prédio alto (que costumo por designar por aviário vertical) sem ter a necessidade de me preocupar com uma série de coisas. É o canil a precisar de limpeza, cortar as ervas, podar as árvores, limpar algerozes, abrir valetas, manter a rua limpa. É cansativo mas pensando bem, antes o campo que a loucura da cidade grande.

Afinal a cidade grande não está tão longe como parece. Para um lado tenho Caldas da Rainha, para o outro Torres Vedras. São os dois "monstros" urbanos da zona. As restantes urbes são apenas gotas no território oestino: Peniche, Óbidos, Lourinhã, Alcobaça, Rio Maior. Mais poderia referir mas são estas as quais tenho algum tipo de ligação.

Durante esta manhã, em que fiz diversos quilómetros de caminhada forçada, por questões profissionais, lembrei de pequenos episódios que já me aconteceram, histórias quantas vezes inacreditáveis. Recordo gente da cidade grande (Lisboa) que sempre sonhou com o campo e decidiu cá comprar casa. Depois queixam-se do cheiro do estrume nas terras, do toque nocturno do sino da igreja para anunciar as horas (proibido no âmbito da lei do ruído, algo que acho um tremendo disparate), das estreiteza das estradas e até do galo do vizinho estar sempre a cantar. Que querem?! Isto é o campo, não a cidade com jardins em redor.

Sou feliz onde moro (embora pudesse ser mais) e não o troco. Gosto de ir à cidade grande, para estar com os amigos que moram lá, para passear ou porque tenho mesmo que ir. Tal como os urbanos gostam de vir visitar o campo. Trata-se apenas de uma mudança de ares, que todos gostamos.

Pensei colocar umas fotografias ilustrativas, mas não me apetece agora. Pode ser que volte e enfeite um pouco mais o texto, pois já me dizem que estou a ficar literariamente sorumbático.


2 comentários:

Francisco disse...

Parabéns pelo 260 post ;D

Quem venham mais 260 ;)

Anônimo disse...

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260, é só apenas um numero, eu fá vou nas 158. Viver no campo tem inúmeras vantagens. Eu vivo na cidade, mas a colocar o pé fora de casa, 3 minutos tropeço nos eucaliptos, nos pinheiros e nas hortas. Tenho a felicidade de ouvir o mar a 10 Km, na janela do meu quarto, quando a brisa do vento vem daquela direção. Quem vive na cidade com certeza que sonha um dia viver no campo, mas eu nunca sonho em viver na cidade. Trocar para quê? Só se for por motivos profissionais, então aí o caso muda de figura...

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