Este blogue tem conteúdo adulto. Quem quiser continuar é risco próprio; quem não quiser ler as parvoíces que aqui estão patentes, só tem uma solução.
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quarta-feira, 7 de março de 2018

Está lá?

Penso muitas vezes com os meus botões como será possível que ainda exista alguém neste mundo que me considere seu amigo.

Devo ser, actualmente, o tipo mais ausente de todo o mundo no que toca às amizades. Sou sobejamente calão para não pegar no telemóvel e dar nem que seja um simples toque, para saberem que ainda estou neste mundo. Mandar uma mensagem já é um esforço enorme e falar então é mesmo o descalabro.

Tenho uma definição muito própria sobre a amizade e especialmente sobre os amigos. Devo-os ter ainda por esse mundo fora, embora os interesses que nos proporcionaram os laços de amizade, há muito que desapareceram. Falar de quê passados todos estes anos? Da vida que é tão igual às deles? Do clima? Do mundo?

E o mais impressionante é que alguns desses amigos agem da mesma forma comigo. Nem sequer se dão ao trabalho de responder, quando tiro uns momentos de descanso da caloice.



terça-feira, 31 de outubro de 2017

Talvez uma aventura não fizesse muito mal nos dias que correm

Moreno. Barba curta. Cabelo penteado. Alto, ao ponto de me fazer olhar para cima... uma raridade. Calças justas mas não demasiado.

Dizem que a lista de compras mostram muito sobre a pessoa. Sobretudo comida embalada, daquela que é só abrir e consumir. Talvez alguém que não tivesse tempo de cozinhar ou que não apetecesse ou ainda que não tivesse grandes condições para o fazer, talvez prova de que fosse um simples forasteiro, daqueles que alugam quarto por apenas alguns dias.

Ficou o perfume após fazer o pagamento no balcão do supermercado. Ficou acima de tudo alguma vontade de ir atrás e perguntar se estaria interessado num prato quente acabado de fazer. Uma tentativa de tentar descobrir a extensão daquela tatuagem que saía da camisola na zona do punho.





terça-feira, 6 de junho de 2017

Desejo de voltar...

É quase meia noite no Oeste. Aqui no meu canto acabo uma pizza acompanhado por um copo de sumo de frutos. Cheguei a casa tarde, resultado da minha entrega pessoal a outras causas, como que me penitenciando por imensos anos a pensar unicamente em mim. Ou apenas uma oportunidade de sair deste marasmo que invade a minha vida solitária.

Foram 66 mensagens trocadas nos últimos meses que me fizeram aventurar pela maravilhosa capital Lusa; perdi-me, tal como sempre acontece, como se o desejasse profundamente, pois assim, aos poucos conheço aquela cidade que me atrai mas que de alguma forma me afasta igualmente.

Oitavo jantar de blogues. Penso muitas vezes o que será realmente um blogue. Será este espaço onde me exponho sem no entanto me mostrar demasiado? Ou apenas uma forma que encontrei de comunicar com este mundo que tantas vezes me olha de lado? Não sei, talvez seja uma mistura de tudo num canto que apenas vale nada.

Dizer que reencontrei velhos amigos será um exagero da minha parte, conheço-os tal como me conhecem, através de uma blogosfera que se desvanece. Somos os poucos resistentes que continuam a apostar em algo que definitivamente terá os dias contados. Mas é bom saber que apesar de sermos únicos, mantemos o gosto pela escrita. Comunicamos uns com os outros por palavras, embora, tal como se comprova anualmente, é algo que já não nos basta. Há que atravessar as nossas fronteiras e encontrar solo neutro, onde somos todos iguais, por breves momentos, horas.

Reconheço que tenho sido literariamente calão. Esqueço-me frequentemente deste gosto que me alimenta, desta troca de ideias, desta forma de comunicar, quantas vezes mais importante do que todos os canais e redes sociais existentes. É o prazer da escrita que me faz diferente dos outros e no entanto, tal como vivi no passado sábado, tão igual a pessoas, que da mesma forma, mas cada uma com o seu estilo próprio, me faz reviver outros momentos passados e o desejo profundo de retomar este velho vício.

Escrever. Partilhar. Dar a conhecer. Conhecer. Afinal, no fim de tudo, apenas viver.

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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Pensamento

Procurar num ninho de ratos um guarda para o queijo... realmente não parece ser o local certo.


domingo, 6 de novembro de 2016

Almoços de família...

... com pessoas que não conheço e possivelmente não voltarei a ver: odeio.

Mas pronto, lá tive que fazer o esforço, por razões maternais.


terça-feira, 25 de outubro de 2016

Uno

Aquela sensação de não te ter ali ao lado quando acordo todas as manhãs.



Estás algures... sim estás...


sábado, 15 de outubro de 2016

Não me quero envolver em polémicas mas...

... Prémio Nobel da Literatura para Bob Dylan?!



Quem virá a seguir?



Comentário do seguidor Francisco, que eliminei por descuido: "Até medo de saber quem serão os próximos"


segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Um pôr-do-sol em Outubro

Bonito este pôr-do-sol no Oeste.



Faltaste para que pudéssemos apreciá-lo juntos...



sexta-feira, 24 de julho de 2015

Necessidades de uma sexta feira de solteiro

Um bom banho (já está)

Um bom jantar

Uma cama... e companhia...


segunda-feira, 13 de julho de 2015

Fuga

Sim, fujo de mim
Tantas vezes assim o faço
Como se fosse a solução final
Como se fosse arriscar
Como se fosse apenas mais um parar

Sim, fujo de mim
E quantas vezes os outros também fogem
Como se fosse criatura medonha
Como se fosse prisão
Como se fosse o risco de encontrão

Sim, fujo de mim
Pudera não ter que o fazer
Como se fosse um desígnio
Como se fosse uma solução
Como se fosse afinal um perdão

Sim, fujo de mim
E não páro de fugir
Como se não conseguisse parar
Como se não quisesse reagir
Como se não tivesse onde ir

Sim
Fujo
Fujo de mim


terça-feira, 7 de julho de 2015

Quantas vezes...

... têm aquela sensação de não ter ninguém com quem conversar?


É assim que me sinto no momento... que raiva!


quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Dia Mundial da Paz


Assim os Homens quisessem. Resta a esperança em cada um de nós que venha um dia a acontecer, para o bem de todos.

Bom 2015.


sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Uno

Apagou-se a lâmpada da iluminação pública que ilumina a minha porta de entrada...





... sinal que não estás cá.



terça-feira, 15 de abril de 2014

Diferença

A grande diferença entre uma auto-estrada e as outras é que no caso da primeira não existem atalhos ou surpresas.


Dizem que a vida é uma estrada local em que existem muitas rotas possíveis para se chegar ao mesmo lugar e cada uma delas é repleta de surpresas e/ou aventuras.


Existe quem prefira as auto-estradas mas acabam sempre por ter medo da velocidade e do preço a pagar.


Estranhos os caminhos...