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terça-feira, 11 de novembro de 2014

Momentos

Acho que nunca pensei tanto antes de escrever um texto neste espaço. Ando aborrecido com algumas coisas pelo que tenho medo do que possa acontecer nas próximas linhas. Uma dessas coisas deixa-me completamente de rastos, não por eu não saber que aconteceria, mas o quando e o como é que eram incógnitas. Não vale a pena falar do assunto, um dia destes publico o texto que escrevi esta manhã.

Este ano o tão desejado verão de S. Martinho ficou fechado numa gaveta do S. Pedro, aquele santo a quem praguejamos quando do céu caem os pingos tão indesejados ou quando as portas do céu batem com força, com tanta força que por vezes além do som até faz faísca. Se hoje houve uma pequena trégua, é bem possível que amanhã não tenhamos a mesma sorte. (enquanto escrevo este parágrafo dou conta que já chove)

A zona de Vila Franca de Xira anda na boca do povo. Legionella pra cá, legionella para lá, contaminação, doentes, mortes. Enchem-se as páginas dos jornais, tomam de assalto os telejornais e na internet fazem-se piadas sobre o assunto. Até já dizem que foram as acções provocatórias militares russas, que aproveitaram para cá deixar umas bactérias, só para nos chatear. Como se Portugal fosse um país de interesse para a poderosa Rússia.

Brincadeiras à parte e como somos um país sério, não a julgar pelas tristes cenas que pela casa da assembleia se passam, em especial por ministros que deviam respeitar quem lá mora e acima de tudo quem representam, Portugal contínua a mesma pasmaceira. Continua-se a perder tempo e dinheiro com escândalos financeiros, quando todos sabemos que não terá resultado prático algum.

Política. Não gosto muito de mexer com o assunto mas quando vejo o que se passa na cena política nacional até me dá vontade de vomitar. Então não é que o poder central corta as pernas às autarquias e depois ficam ofendidos quando os autarcas têm que arranjar maneira de amealhar uns extras para pagar as contas? Essa é boa. Afinal o que é que os senhores dos "cortes" têm feito nos últimos três anos?

Ouço músicas de outros tempos. Fazem-me lembrar momentos que já não voltam. Há quem chame a isso nostalgia, eu chamo-lhe memórias e foram elas que me ajudaram a crescer e a formar-me enquanto pessoa. Espero que exista neste mundo quem faça como eu, que aproveite o passado para se tornarem melhores pessoas no mundo. Porque a uma boa pessoa não basta sê-lo, há que parecê-lo também.


6 comentários:

Francisco disse...

Enfim, um momento partilhado por muitos que pensam como tu e que se revêm em cada palavra tua :)

Abraço

Ribatejano disse...

Espero bem que não totalmente, é que eu sou apenas um palerma (há quem julgue sim).

João Roque disse...

Claro que entendi o início do teu texto e já agora relembro um velho ditado bem nosso - "quem não se sente, não é boa gente"...

Ribatejano disse...

Felizmente ainda existem corações abertos ao perdão.

R disse...

Fiquei curioso :X

Ribatejano disse...

Não fiques que não vale a pena. Águas quase passadas...