Este blogue tem conteúdo adulto. Quem quiser continuar é risco próprio; quem não quiser ler as parvoíces que aqui estão patentes, só tem uma solução.

domingo, 18 de maio de 2014

escritos

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Perguntas se te amo e respondo.

"Foi essa a pergunta que fiz a mim próprio dezenas, centenas de vezes. E tantas vezes quase decidi que seria apenas um desvario de juventude. No entanto lembrava esses teus olhos que sempre penetram na profundidade dos meus, os teus cabelos que sempre sonhei massajar com os meus dedos, essa boca onde sempre desejei me perder. Todas as dúvidas voltavam à minha cabeça e no meio de tantas noites sem dormir, a resposta final acabava invariavelmente por ser sempre a mesma. Não consigo viver sem ti e se isso não é amor não sei o que será. Resta-me apenas, após todas as tuas recusas, a esperança de deixar que esse sentimento se desvaneça e passe a ser apenas mais uma cena do passado, deste filme que é a minha vida."

Olhas-te me uma vez mais e questionas se poderias impedir que esse amor desaparecesse, se não irias tarde demais.

Respondo que não cabe a mim dizer, mas sim ao tempo.

          (...)

2 comentários:

João Roque disse...

Mas porque se hão-de encomendar sempre ao tempo as decisões importantes da nossa vida?

Ribatejano disse...

Porque o tempo é o derradeiro decisor de tudo.