Este blogue tem conteúdo adulto. Quem quiser continuar é risco próprio; quem não quiser ler as parvoíces que aqui estão patentes, só tem uma solução.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Experiências na vida

Antes dois recados.

1 - Para quem se queixou que eu publico pouco por aqui, aviso já que esta semana até se vão fartar de ler.

2 - Este blogue não é uma biblioteca de receitas culinárias esquisitas, mas sim de experiências culinárias esquisitas.

Agora a segunda publicação do dia.

Ao contrário do que podem pensar, viver sozinho tem as suas virtudes. É claro que as minhas experiências culinárias (mesmo as esquisitas) é uma das maiores e que desde já anuncio (como se fosse preciso).

Certo dia visionava um programa na televisão sobre as leguminosas da família das fabácias - os grãos. Vocês sabiam que uma das leguminosas mais consumidas no mundo é o grão (vulgarmente o mais conhecido é o grão de bico)? E num dos locais onde é consumido, é base para um prato culinário denominado homus (sei que parece com um termo da biologia, que constava nos programas da escola no meu tempo).

Na verdade é um prato com grão e outros ingredientes, nomeadamente sumo de limão, alho (cá está um dos meus temperos favoritos), coentros frescos, pasta de sésamo, azeite, sal fino e pimenta moída. Trata-se de uma pasta do tipo paté.

Como moro na parvónia, tive que me deslocar à parvónia vizinha, para tentar encontrar alguns dos ingredientes, principalmente a pasta de sésamo. Invariavelmente não encontrei, nem sequer a totalidade dos ingredientes necessários para fazer a pasta (é claro que quando fui à procura da receita do homus, aproveitei para procurar a da pasta também).

Improvisei assim e fabriquei a pasta com outro óleo, que não o óleo de sésamo (se fosse de palma, teria sorte).

Ingredientes para dentro do liquidificador e triturei tudo. Neste momento está a refrescar no frigorífico, pois é essa a ideia. Provavelmente será uma boa receita para o Verão, mas mesmo assim experimentei hoje.

Quarta-feira de cinzas é o primeiro dia da quaresma... e eu esqueci que não é dia de comer carne. É dia de jejum, para quem respeita a tradição católica, tal como eu tento cumprir. Pronto, comecei logo com um pecado, mas vou a partir de hoje, tentar cumprir a velha tradição. Pois são as tradições que definem uma nação.

14 comentários:

FOXX disse...

ai, homus é uma delicia...

Unknown disse...

só me lembrei do dia que era ao jantar. comecei logo a manhã com uma tosta mista. shame on me

Ribatejano disse...

A sério FOXX??? Eu misturei com atum de lata. Não desgostei.

Ribatejano disse...

Ai ai Speedy... uma palmada. lol

Francisco disse...

Também adoro grão de bico e tudo acabado em ico ehehehehehhehe :)

abraço

Cesinha disse...

Adoro homus... só não sei se essa pasta de sésamo é o que se chama "tahine", que é feito de gergelim. É isso?

Na minha infância existia um programa na tv que se chamava Vila Sésamo... não consigo associar sésamo com gergelim (kkkkk).

Ah, também moro sozinho e cozinho muito bem. Podemos trocar receitas, feito legítimas "marocas" (kkkkk).

Beijos.

Ribatejano disse...

Cesinha, a receita que encontrei falava de tahini como sendo feita com sementes de sésamo, óleo de sésamo, sal e água morna. Vou pesquisar melhor e saber quais os ingredientes tradicionais (embora não seja fácil pois a receita original é um segredo bem guardado de família).

Aqui a Vila Sésamo era chamada de Rua Sésamo, um dos melhores programas infantis de sempre.

Ribatejano disse...

Francisco não acaba em ico (mas em isco hehehe).

mas tens sempre o pen-ico! lol

um coelho disse...

Sempre que posso evito comer carne nestes dias (excepto coelho, claro!). Não gosto muito de cozinhar peixe em casa, por isso quando vou comer fora é quase sempre peixe, e foi o que aconteceu na 6a.

Ribatejano disse...

Coelho... cuidado ao comeres coelho... no teu caso pode ser coelhibalismo. hehehe

Eu gosto de peixe cozido ou assado no forno, são duas formas que não deixam cheiros indesejáveis dentro de casa. Como moro numa vivenda tenho churrasqueira e asso lá fora.

Podes assar sardinhas no forno e não fica muito mau cheiro em casa. Basta colocares as sardinhas envoltas em sal. Ficam praticamente iguais às assadas na brasa.

um coelho disse...

Eu tenho um micro-barbecue de usar na varanda, mas nunca o estreei. :( Essas sardinhas fazem-me água na boca, tenho tantas saudades...

Ribatejano disse...

Coelho experimenta. E aprende que eu não duro para sempre. hehehe

João Roque disse...

Eu em questões de comida não sou esquisito: só não gosto de queijo nem de azeitonas.
Quanto ao jejum, como tu lhe chamas, mas que na realidade se chama abstinência, deixei-me disso quando vi que há anos atrás, comprava-se aos padres uns papéis que se chamavam "bulas", e tendo essas bulas já se podia comer carne nesses dias.
Remédio santo, nunca mais fiz nenhuma abstinência.

Ribatejano disse...

A quaresma antes de mais é uma questão pessoal. Também conheço quem reza na igreja e fora dela é pior que o Diabo.

Dentro de uma caixa de fruta há sempre uma peça mais "tocada" ou podre.