Este blogue tem conteúdo adulto. Quem quiser continuar é risco próprio; quem não quiser ler as parvoíces que aqui estão patentes, só tem uma solução.

domingo, 6 de janeiro de 2019

A volta

Por incrível que pareça estava a ver que não conseguia sequer entrar no meu blogue, tal o tempo que passou desde a minha última publicação.

Muito se passou durante estes quase seis meses de distância. Vivemos tempos conturbados, onde muito se passa e com alguma velocidade, quantas vezes estonteante.

Certa é a saudade de me perder dentro das minhas próprias palavras e da oportunidade de as partilhar com aqueles que, inadvertidamente ou não, passam por este espaço. Tempo houve em que fazia promessas a mim mesmo de voltar mais vezes e tantas foram as vezes que não cumpri as minhas próprias promessas.

O Oeste continua a mesma pasmaceira do costume e é-me cada vez mais impossível pensar que alguma alteração haverá nos próximos tempos. Este Oeste anda ao sabor dos dinheiros comunitários e nem as benesses agrícolas sem sequer a época natalícia mudaram alguma coisa. Todos tentam fazer diferente mas chegam igualmente à conclusão errada que o conseguiram fazer. Esta minha costela crítica mantém-se invariavelmente igual.

O panorama nacional também não deixa muito a desejar. É a crise que se aproxima a passos largos, embora sejam apenas uma meia dúzia de "parvos" a chegar a essa conclusão. E esta geringonça que "reina" no país (e que já vai mais longa do que alguma vez imaginei) continua a querer tapar-nos os olhos, afinal, vem aí um ano tri-eleitoral e existem três eleições a serem ganhas. Com papas e bolos se enganam os tolos. E o povo lá se vai deixando enganar, já que, sem coragem, no momento certo para agir, nas urnas, prefere ficar em casa à lareira ou ir à praia aproveitar meia dúzia de raios de sol. Depois queixam-se, para dentro, porque não há coragem para admitir que, tendo a faca e o queijo nas mãos, preferiram deixar as suas decisões para os vassalos.

2019, o ano dos feriados. O povo só pensa nos feriados. Como os compreendo. São os feriados que nos alegram a vida. Aliás, sou defensor que todos os meses deviam ser providos de pelo menos um feriado. Dizem alguns que é bom para a economia. Outros preferem referir os calões dos funcionários públicos, que estão sempre prontos para não fazer nada. A verdade é que só se lembram de Santa Bárbara quando troveja.

Estou muito afastado dos blogues daqueles que merecem todo o meu respeito. Aos que escrevem com uma mestria que jamais conseguirei alcançar, devo visitas. Aos que escrevem disparates mas providos de verdade, devo risos e lol's. A todos devo um obrigado por não me terem ainda mandado passear.

E para terminar vou fazer uma promessa, contrariando a minha ideia inicial: prometo não prometer nada, pois assim não deixo margem de erro a mim próprio.

E como diria o saudoso Sousa Veloso, abraço-vos com amizade.




2 comentários:

Francisco disse...

Bom ter-te de volta

Bom ano

Ribatejano disse...

Obrigado Francisco. Bom saber que ainda por aqui passas.