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domingo, 12 de agosto de 2012

Escritos

O dia começou aparentemente como outro qualquer. Como se fosse possível os dias serem sempre iguais. Uns tímidos raios de luz entravam pelas persianas semi-abertas. O quarto iluminado parecia até maior naquela manhã.


De olhos semi-cerrados, tentei acordar totalmente e abri-los, mas a luz, mesmo tímida, não queria que eu saísse daquele estado. Lá me esforcei um pouco mais e venci a vontade contrária.

A minha posição na cama, deixara-me algo desconfortável. De barriga para cima, tronco destapado e o lençol quase vincado mais abaixo. Ainda por cima centrado na cama?

Olhei em redor e o quarto estava diferente. Quadros novos. Nova pintura na parede do fundo, onde antes, túlipas e orquídeas decalcadas, alegravam o espaço. E na mesinha faltavam as flores, apanhadas diariamente no jardim. O tabuleiro, o usual tabuleiro do café da manhã era mais uma peça ausente. E pela janela não entrava o som dos pássaros que pousavam habitualmente na varanda.


Foi então que me lembrei que aquele não era o meu quarto. Que os lençóis não tinham o cheiro habitual. Que a cama era maior que a minha.

Raios, esqueci que estou de férias e este é apenas um simples quarto de hotel.


PS: na realidade ainda não estou de férias, mas seria uma boa forma de gozá-las... diferentemente...


2 comentários:

Individual(mente) disse...

Seja lá quando for, boas férias! ;)

Ribatejano disse...

Obrigado Indi, "o desaparecido".