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sexta-feira, 13 de junho de 2014

Recordar António

Dou comigo muitas vezes a pensar o que seriam hoje aqueles que deixaram este mundo cedo demais. Que diferença poderia cada um ter feito na sua área de actividade, que modelos poderiam hoje ser.



Recordo António, não o santo que hoje se comemora, o da trilogia de santos que protegem Lisboa, pelo menos na alma de cada um dos seus habitantes, mas o outro, aquele que por ironia do destino se findou no dia do casamenteiro. António Joaquim Rodrigues Ribeiro, um amarense que decidiu partir para a capital, onde aprendeu a profissão de cabeleireiro, profissão mal vista pelos aclamados "machos latinos" da altura. Mas foi no panorama musical que este António mais se destacou, principalmente pelas suas músicas quase tão loucas como o seu irreverente aspecto.

António deixou-nos há trinta anos. Deixou-nos acima de tudo uma maravilhosa memória musical, que contínua a encantar as gerações. Muitos foram os que fizeram versões das suas músicas, reconhecimento alto da importância do que nos delegou para sempre.

Hoje recordo o António... o Variações.


9 comentários:

m. disse...

ouvi ontem de manhã na rádio. tinha 39 anos, nem os 40 feitos. a única vez que o vi, ao vivo e a cores, do outro lado da rua, eu tinha uns 9, quase 10 anos, talvez. foi em Viseu, ele tinha as famosas calças da tropa, estava vistoso e foi muito giro, porque, além de tudo, foi mesmo junto ao trabalho da minha mãe. e eu fui logo correr para lhe dar a novidade. eu era uma miudita, claro, mas gostava dele.
boa homenagem a tua :)

João Roque disse...

Ainda me recordo quando apareceu ao vivo na RTP - foi quase um escândalo.
Mas foi uma enorme pedrada no charco da normal quietude dos brandos costumes nacionais.
Mas foi excessivo, não no que cantava ou na forma como se apresentava, mas sim na falta de cuidado com que viveu a vida.
Vi-o uma vez num bar gay, aqui em Lisboa a ter relações sexuais em público sem qualquer problema e na frente de toda a gente - nas escadas do "Memorial"...

Anônimo disse...

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Sem dúvida um ser humano que merece de todos nós a devida vénia e respeito. Faz parte da minha adolescência. Tinha eu então 22 anos. Como tudo nessa altura, tudo era diferente. Fica a recordação...
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Ribatejano disse...

Margarida, já viste mais do que eu. loool

Ribatejano disse...

Margarida, já viste mais do que eu. loool

Ribatejano disse...

João Roque... um dia tens que me contar tudo. hehehe

Ribatejano disse...

João Roque... um dia tens que me contar tudo. hehehe

Ribatejano disse...

João Eduardo, boas coisas ficaram no passado.

Ribatejano disse...

João Eduardo, boas coisas ficaram no passado.