Este blogue tem conteúdo adulto. Quem quiser continuar é risco próprio; quem não quiser ler as parvoíces que aqui estão patentes, só tem uma solução.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

terça-feira, 29 de julho de 2014

Uma surpresa à porta de casa

E este é só meu!


E o melhor de tudo é que eu tenho o contacto telefónico do autor, caso me surja alguma dúvida. loool


segunda-feira, 28 de julho de 2014

No meu Oeste

No meu Oeste não existem guerras, pelo menos aquelas que abrem telejornais e que mesmo reprovadas por todos, continuam a acontecer.

No meu Oeste não caiem aviões, aqueles que provocam confusões internacionais e que tal como as guerras, aguçam a curiosidade que quem não se mete nesses aparelhos diabólicos.

No meu Oeste não existem escândalos bancários, não existem aqui sedes de instituições bancárias que arrisquem o que não é seu.

Afinal o meu Oeste parece ser uma pasmaceira. Não basta a previsão de abundância das colheitas que se aproximam, para constarem sequer nas primeiras páginas de jornais locais, porque até esses se preocupam mais com as grandes notícias dos outros. Não bastam as festas e romarias que por esta altura colocam as mais pequenas comunidades na "boca do povo". Nem tão pouco as matrículas estrangeiras, daqueles que teimam em voltar, ano após ano, ao sítio que os viu nascer ou crescer, as suas raizes.

O meu Oeste não é só praia, tem campo, gente humilde, verde, serras, eventos desportivos. Cada pomar apresenta a sua própria riqueza, cada fiada de videiras um prenúncio de um bom vinho, que irá escorregar pelas gargantas de quem saiba apreciar esse néctar dos Deuses. Campos de pasto que são cortados e que fornecerão comida e cama ao gado, principalmente no inverno. São oiro os campos de trigo que ainda povoam aqui e ali. Os girassóis compõem a paisagem, o verde serpenteado pelo amarelo das suas pétalas, sempre em busca do rei sol.

O meu Oeste, aquele que se observa do alto da Serra do Montejunto e que se perde no horizonte é vida. Ladeado pelo imponente Ribatejo e pelo Atlântico no lado oposto. E os altos e baixos geológicos dão ainda mais alegria ao território, cortado por auto-estradas e estradas de ferro, obras do homem quantas vezes mal pensadas e geridas. Mas o povo aqui se mantém, um misto de coragem e de falta de aventura, medo de ir para outras paragens ou apenas a esperança de que a vida melhore.

É assim o meu Oeste. Esta zona que sempre me atraiu e que acabei por adoptar. É este o meu Oeste.


terça-feira, 22 de julho de 2014

Triste...

... não é uma pessoa ter que se esconder. Triste é uma pessoa não ter com quem conversar.


quarta-feira, 16 de julho de 2014

Ditado

"Quem não tem cú, não se mete a paneleiro"


segunda-feira, 14 de julho de 2014

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Mensagem...



Não há sinal de satélite que me permita telefonar. Nem sequer existe electricidade na bateria do telemóvel e muito menos uma tomada onde possa ligar o carregador. Aqui na ilha tudo é mínimo, por isso espero que a ondulação tenha a força e a orientação correcta para te entregar esta mensagem, que vai dentro de uma garrafa, a última forma que encontrei para tentar contacto.

Quando rumei para esta ilha não pensava o quão só me iria um dia sentir. Sempre pensei ser suficiente para mim próprio e só agora entendo que estava errado. Deve ser porém tarde demais, pois já deves ter encontrado uma nova aventura, sinal que esta mensagem chegou tarde.

Pensando bem, qualquer outra aventura é melhor que aquela do qual acabei por fugir. Não te mereço. Nem sequer mereço qualquer sinal de carinho ou piedade pelas minhas escolhas erradas. Sempre te disse que eu não era a metade da tesoura que completa a tua outra metade. Mas mesmo assim quiseste apostar e eu não soube dar o real valor desse acto.

Aqui estou, tão sozinho como o meu subconsciente sempre soube que seria o meu destino final, perdido numa ilha, no meio deste oceâno, que nem sequer aparece nas cartas náuticas conhecidas. É o meu prémio e talvez a minha penitência.

Eternamente...

terça-feira, 8 de julho de 2014



Ai Guarda Peixoto... leva-me de boa vontade ou terei que cometer um crime?!


segunda-feira, 7 de julho de 2014

vinte mil

Poderia comemorar as


visitas aqui ao espaço.


Nãaaaa... vou deixar para quando chegar ao quarteirão.

Às vezes no silêncio da noite...

Tantas vezes dou por mim a pensar que o silêscio se torna cada vez mais insuportável. Afinal, faz-me um pouco de confusão não ouvir nada, especialmente quando se repete todos os dias.

Gostava de poder ouvir mais do que o som que vem do despertador ou das melgas que voam em meu redor, em busca da melhor área da minha pele para picarem e me sugarem aos poucos.

Já nem a coruja das torres que aqui morava ao lado eu ouço. Tantas vezes a amaldiçoei que acho que deve ter migrado para uma outra ruína qualquer. Apenas um latido de um cão ao longe, por vezes, corta o desconcertante som do silência.

É verão. É nesta altura que o silêncio é interrompido pelas festas das aldeias em volta. Agora é a da sede de freguesia, que deixou de o ser devido à última reforma administrativa. Passam das duas da madrugada e lá tenho que ouvir, involutariamente, a mísica em altos berros. O pior é que as palavras chegam à minha casa com uma nitidez tal, que acho sinceramente que os que ainda por lá resistem nem as devem o sentir da mesma forma.

Esta termina esta noite, mas a próxima inicia dentro de três dias. É mais longe mas invariavelmente parecerá ser aqui à porta.

Não sou contra as festas de verão mas raios, um homem também precisa de dormir. Oh silêncio sagrado!