Pela janela perco o meu olhar nos campos que estão à minha frente. Quase sinto os frutos a crescerem no meio do verde das folhas de centenas de árvores, que cobrem quase todo o espaço disponível. As abelhas continuam os seus afazeres, ajudando a natureza a formar tais frutos que um dia se tornarão fonte de riqueza.
Lá no alto a floresta de eucaliptos que cobre o topo do monte, uma autêntica barreira de um verde escuro bem marcado. E os postes que transportam a electricidade dão o ar de modernidade ao campo onde repousam e se sustêm.
É assim a vista da minha janela, a vista que muda constantemente, contrariando o observador, que se deixa ficar, alheio à mudança, criando raízes.
10 comentários:
Gostei.
E também gostava de saber quem assinalou esta postagem com a reacção de "parvo", embora tenha quase a certeza de quem foi...
Parece-me uma paisagem bonita.
João Roque
Como dizem no Brasil, "tô nem aí".
Namorado
Não é má, tem o seu encanto.
Tens uma vista gira ;)
É desta que voltas Ribatejano?
Bonito texto.
Deixa-me só dizer que, embora costume brincar contigo às vezes tratando-te por "tolo", não fui eu que dei o "parvo" ali na reacção. O texto está muito giro.
Francisco
Pelo menos muda, o que é positivo.
Eolo
Eu estou sempre presente. Às vezes não parece.
Mark
Se fosses tu teria sido um enorme prazer receber tal classificação. Sei bem que o podes fazer directamente. rsrsrs
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