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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Arroz

Quando me levantei já o polvo estava descongelado. Por surpresa minha afinal eram dois pequenos e não um, como seria de esperar. Coloquei-o a cozer, só com cebola, alho e azeite, como mandam os Poveiros. Juntei umas folhas de louro e um piri-piri seco, como manda a minha consciência. Não gosto de polvo duro mas a desfazer-se também não, prefiro senti-lo na boca dando uso aos dentes.

Um bom Chef desenrasca-se sempre, mesmo quando um dos ingredientes principais do arroz de polvo está quase no fim, o arroz precisamente. Juntei massa esparguete partida aos pedaços pequenos. O arroz e a massa cozem com tempos diferentes mas não importa, quando o arroz já está bem cozido, empapado, e a massa quase no ponto, junto os pedaços de polvo. Deixo aquecer bem, ferver e tapo o tacho apagando o lume logo de seguida. Deixo suar e está pronto a servir.

Vai ser o meu almoço, daqui a alguns minutos.


Fotografia póstuma


3 comentários:

João Roque disse...

Original, sem dúvida.
Acredito que tenha ficado bem, mas é um arroz de polvo pouco ortodoxo...

Ribatejano disse...

loooooooooool

Ficou bom mas é uma experiência a não repetir. Nada como o original.

Horatius disse...

É caso para dizer que fizeste omeletes (quase) sem ovos :D