Este blogue tem conteúdo adulto. Quem quiser continuar é risco próprio; quem não quiser ler as parvoíces que aqui estão patentes, só tem uma solução.

sábado, 27 de julho de 2013

Nove horas mais...

Nove horas mais cinco minutos de uma manhã de sábado. O verde povoa a paisagem que me rodeia. Castanheiros, oliveiras, pinheiros e outras árvores de diferentes portes. O prado, meio seco, é uma alcatifa onde há pouco, as minhas sapatilhas recentemente estreadas, pisaram. Está fresco mas os raios solares perfuram entre as nuvens que povoam o céu.

Acordei cedo hoje, tal como se fosse um normal dia de semana. Na verdade, todos os dias são para acordar cedo. Não existe motivo suficiente para me deixar dormir mais cedo nem que me faça abandonar o leito mais tarde.

Vou dar uma caminhada na natureza. Que me acompanha ligou à pouco. Acordou às nove e pelo que prevejo antes das dez não estará na minha presença. Sentei-me no carro e escrevo e ouço música.

Nestes momentos de espera aproveito para inventar histórias. lembrei de criar uma relação entre uma simples lagarta e uma folha de castanheiro. Ou até criar uma sinfonia baseada no canto dos pássaros. A formiga que trabalha arduamente mas neste caso, poderia ser acusado de plágio.

Foi há uns meros vinte e dois anos que fiz campismo pela última, no ano em que comecei a deixar de ser feliz. fui buscar essa memória por causa das poucas tendas que povoam o parque situado à minha rectaguarda. Apetece-me comprar uma tenda e reiniciar essa actividade. Talvez encontre quem me ajude a armar a tenda, especialmente alguém que leia as instruções, já que eu raramente o faço. E os resultados acabam sempre por não ser os esperados.

Os trilhos esperam-me. O tempo convida e as minhas pernas pedem exercício. Não que eu seja sedentário, elas gostam apenas de movimento. trouxe a mochila abastecida. O boné de pala. A máquina fotográfica. O bastão que marca o passo. Ao longe pareço um pastor, mas o meu pastoreio não passa de ideias. Não se alimentam das ervas que me rodeiam, apenas dos sonhos que ainda povoam o meu ser.

Vem-me sempre à memória a mesma palavra, aquela com que defino a minha escrita. "Disparates". Só escrevo disparates e este caderno é prova disso. Já lá vão vinte minutos de escrita e já me dói o pulso. A preguiça invade-me e o sol atrai-me. Acho que vou seguir o seu desejo. Afinal é apenas mais um sábado. Diferente.

(acabado de escrever às 9:29h)


6 comentários:

Francisco disse...

O Amor anda no ar, ou melhor no campo, por pardos desconhecidos :)

Abraço amigo

Ribatejano disse...

Se anda deve estar bem alto que não o alcanço.

looooooool

m. disse...

terceiro parágrafo... tu percebes :)
de resto, está muito bem escrito e deves continuar a escrever que tens muito jeito :) e não são disparates, homem!

Ribatejano disse...

Ainda bem que me avisaste Margarida, o Mark jamais me perdoaria.

looooool

João Roque disse...

Eu tinha escrito um testamento aqui mas não ficou publicado, segundo penso...
Não vou reesceevê-lo, mas resumo tudo numa só frase: isto não é disparate nenhum, antes pelo contrário...
Mas já tens publicado disparates, hehehe...

Ribatejano disse...

Um dia conto-te a história da minha vida... em cinco minutos.

looooool