Quase dezanove horas e trinta minutos quando começo a tentar escrever algo de interessante. O facto mais importante do dia de hoje é ter entalado um dedo ao fechar uma portada da janela. Está vento lá fora e com as portadas fechadas não me aflijo tanto com o que está a acontecer. Não me importo de ouvir os pingos da chuva a baterem nos vidros, mas com as rajadas de vento o desconforto é instantâneo.
Quarta-feira, meio da semana. Nada mais acontece que o normal percurso casa-trabalho-casa. Sinal de pura caloice ou porque ainda não escurece tão tarde como já desejo. Como estou farto deste Inverno que nada se parece com os Invernos de outros anos. Não se ouvem notícias das habituais cheias de Janeiro, dias intermináveis de tanta chuva. Só mesmo estes chuviscos molha-parvos, como o povo antigamente dizia.
Pelo menos no domingo passado o sol deu o ar da sua graça e brilhou no céu. Não choveu e a única água que sentia era a dos salpicos vindos das poças quando as rodas por dentro delas passavam, quantas vezes de propósito. Sair de casa cedo e voltar sem lama no quadro, sapatos, equipamento ou na pele, não tem muita piada. Afinal é uma das principais razões que levam um super-hiper-mega-ciclista-amador como eu a meter-se por entre matas e poças de água, ao invés de ficar no quentinho dos lençóis. Resultado, para abreviar o texto, uma maravilhosa manhã domingueira!
Alguém me sabe dizer o que se passa no mundo? Que notícias temos? Alguma novidade? Cada vez me afasto mais do mundo real, além do do trabalho. Desisti de ler notícias, de tentar perceber que medidas governamentais me irão lixar este ano, dos mexericos. Estou farto de futebolistas, políticos, cristinas, gouchas, varas, criminosos informáticos, trapalhices dos bancos... só lixo a ocupar as células cinzentas. É tempo de parar o olhar o céu, mesmo que a lua esteja tão igual ao que sempre esteve, sem sequer me importar que os chineses colonizem o lado escuro, afinal já são tantos que bem o podem fazer.
As dezanove horas e quarenta e cinco minutos já passaram, sinal que escrevi estas parcas palavras em cerca de vinte minutos. É claro que entremeei com o preparar da comida do canito e com as idas ao fogão para ver como está a panela de feijão que está a cozer. Já cheira bem na casa... oh se o blogue pudesse ter cheiro...
4 comentários:
Eu mandei vir uma pizza para o jantar ehehehehehheheheh
Olá!
O blogue tem cheiro. Não sabias?
Ora, descreve-me lá, o cheirinho que aí existe, sff...! Hmm! =)
Beijinhos e porta-te mal!! ;)
Francisco
Tenho saudades de uma pi... zza. Estou de dieta e pizza vegeteriana... cruzes canhoto!
Adolescente
Cheirava a feijão cozido. lol
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