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domingo, 21 de maio de 2017

F, F & F

Uma semana depois vejo-me com mais paciência para fazer o meu relato do que se passou no dia 13 de maio deste glorioso ano de 2017.

Além de ser o dia em que familiares meus comemoras aniversário de troca de anilhas (leia-se casamento) é o dia em que se comemora o fim da escravatura no Brasil, informação que obtive pelo actor Guilherme Leite no seu canal no youtube, a Saloia TV (vale a pena ver os vídeos).

É claro que não posso esquecer a velha trilogia do nosso país, embora um pouco alterada, ou seja, adaptada aos nossos dias, embora se possa considerar quase igual.

Fátima sempre foi um local de superstição para mim, especialmente durante todo aquele tempo que começou com a altura que tomei a consciência de ser pessoa e findou em 2010 quando S. João Paulo II (não sei se me consigo habituar a esta denominação) admitiu que o Terceiro Segredo lhe era totalmente aplicado. A ser verdade ou não, acho que sobre esse terceiro segredo ainda muito haverá a escrever e a deslindar.

A visita de Francisco I a Fátima, integrada nas comemorações do centenário das aparições e canonização dos Pastorinhos, a primeira fora de Roma, foi para mim muito mais positiva do que eu próprio pensara. É uma pessoa com um carisma especial, tentando dar uma imagem renovada à Igreja, embora com alguns excessos, mas deixo esse assunto para outro dia, podendo-o até comparar com um certo chefe de estado que por cá temos (rsrsrs).

Não achei bem que se tratasse de uma simples peregrinação e não uma visita oficial de estado, o que acabou por ser, excepto em alguns quesitos que não foram cumpridos, mas que o povo nem deu por isso. Ver o Presidente da República, o Presidente da Assembleia da República, o Primeiro Ministro e o Ministro dos Negócios Estrangeiros numa celebração católica, foi acima de tudo a prova em como o país apresentou todas as honras de Estado a um chefe de estado estrangeiro.

Quanto à peregrinação em si, fui rapaz de seguir o acontecimento através dos meios televisivos, jamais me veria naquela confusão, seja por quem for.

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Futebol. Nem sei o que escreva. Talvez tivesse a esperança de ver decidido o campeonato unicamente na última jornada, teria alguma emoção extra (rsrsrs). Comemorações à parte, ganha quem luta por isso e quem ficou para trás que avalie os erros que cometeu. E mais não escrevo.

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Festival Eurovisão da Canção. Confesso que assisti à pontuação que levou à vitória a canção apresentada por Portugal. Confesso ainda que no dia anterior acordei ao som daquela melodia e que nunca imaginei que pudesse alguma vez ser vencedora. Acho que a Europa está mudada, pois para ganhar uma música de uma língua com tão pouca expressão, é preciso ter havido alguma explicação lógica. Há quem refira a campanha de marketing, o exagero de músicas em inglês, entre outras possíveis explicações (como por exemplo o facto do país estar na moda, com o CR7 e aquele busto [rsrsrs], a vitória no europeu de futebol e a questão da dívida). Eu só posso dizer que vivi o dia em que finalmente Portugal vingou naquele festival que eu próprio já considerei como morto de sentido.

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Em resumo: são três efes que ficarão na história deste quase esquecido rectângulo luso.



Este artigo foi escrito ao abrigo do antigo acordo ortográfico, inclusive os possíveis erros.


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