3:44H
Acordo, olho de soslaio para o relógio e leio 8:44h. É claro que com os olhos meio abertos e com a escuridão que me envolve só posso estar a ver mal. Porém sinto-me como se tivesse dormido as seis horas que me competem diariamente, isto sem contar com as sonecas no sofá ou mesmo em frente ao computador, durante o dia, felizmente só em casa.
3:54H
Decido levantar. Atravesso a casa quase à escuras, aproveitando a luz que entra pelas janelas e atravessam os cortinados. Em frente à minha casa a luz é tanta que por vezes fico na dúvida se já é realmente dia ou se tenho os olhos meio abertos. Faço pontaria à mesa onde repousa o computador e parto em busca das novidades internéticas (acho que devo ter acabado de criar uma nova palavra, somo se isso fosse possível).
4:29H
Dá-me a ideia parva de escrever este texto. É como um voltar a velhos costumes, escrever um diário, deixar para o mundo um testemunho do que acontece quando acordo de madrugada quase cansado de tanto dormir. É claro que daqui a pouco devo voltar ao quente dos lençóis e embarcar uma vez mais num mundo de sonhos, que felizmente são só meus.
Aproveito para ler o que a blogosfera tem para me oferecer, especialmente os espaços que vou acompanhando com maior ou menor frequência. Deixo os meus comentários, tantas vezes tentativas de escrever algo de cómico, cujos dissabores têm algumas vezes vindo cá ter, de diversas formas. Coisas da vida ou apenas puras parvoíces, esta sim a explicação mais adequada.
Queria fazer um "testamento" sobre um texto de um blogue que me é muito querido, uma dissertação sobre a felicidade, mas assim que comecei a delinear o corpo da escrita veio-me à ideia que escrever sobre a preguiça e outras coisas pois é algo mais ao meu carácter. A preguiça vem da minha constante teimosia em não manter actualizado este espaço. Talvez não seja maior quanto a minha falta de respeito por quem escreve realmente coisas boas e que deixo passar, teimando em não acompanhar especialmente quem ainda perde algum tempo da sua vida neste espaço.
Dirão alguns que se trata apenas de mais uma lamechice minha, um continuar de desculpas ou de coitadinhices (mais uma inventada) que normalmente povoam os meus escritos. Quantas vezes me comprometo a mudar o estilo, porém, talvez pela velha preguiça, me cinjo aos temas a que estou mais habituado, em que me sinto mais confortável. Poderei dizer apenas que serão estes os mais fáceis de dissertar, já que outros poderão obrigar a investigações que sinceramente e muitas vezes se tornam muito difíceis de seguir rumo, já que prefiro manter a informação obtida escondida dentro do meu baú dos projectos inacabados.
4:52H
Já estou a variar... que novidade não? Tenho que voltar a ler o que escrevi, corrigir os erros, publicar e voltar ao meu leito, esperando não levar muita "porrada" de alguns teimosos que ainda não chegaram à conclusão que aqui o "burro novo nunca aprenderá novas línguas". Ou pelo menos manterá a habitual preguiça e teimosia de não querer aprender, tentando contrariar o velho dito "viver e aprender".
6 comentários:
Fizeste o que eu faço todas as noites, porque não consigo dormir mais que 3 horas seguidas - venho aqui ao computador e "vejo e leio coisas", e depois volto para a cama...
como texto dedicado à preguiça, está bem escrito.
e olha, a preguiça é a mãe de todos os vícios, por isso, temos de obedecer (à mãe) :D
Já ouviste falar na Santa Perguiça? Deves respeitá-la! LOL
Abraço :)
João Roque
Por razões diferentes quase abraçamos esse martírio que é o de dormir pouco.
Margarida
Alguns vícios não se cumprem com preguiça...
Horatius
São tantos os santos que já acredito em todos. rsrsrs
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